Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
Banco de dados, SHPs e Kmls
Contato: [55] (91) 98306-5306 (WhatsApp)
Emails: henrique.ufpa@hotmail.com
gusmao.geotecnologias@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
A paisagem urbana de Belém vem sendo marcada pela veloz proliferação de edifícios, principalmente nos bairros centrais e em outros com uma infraestrutura regular. Esse fenômeno chamado de verticalização tem sido cada vez mais comum nas metrópoles e em algumas cidades de médio porte no Brasil e no mundo, impulsionado pelas [...] inovações técnicas de grandes empresas da construção civil; expansão da creditização para aquisição de imóveis e por imposições culturais por novas formas de moradia (FRESCA, 2009). Nesse sentido, esta postagem tem o objetivo de realizar um breve resumo da verticalização em Belém, assim como também ressaltar esse processo através do uso de fotografias e mapas temáticos.
Palavras-chave: Belém. Verticalização. Valorização espacial. Mapa. Philcarto.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Para alcançar os objetivos propostos por esta postagem foram utilizadas fontes como artigos e dissertações sobre verticalização em Belém; o software Google Earth na visualização de imagens de satélite na identificação e mapeamento de edifícios, e o software Philcarto na elaboração do mapa temático sobre a verticalização, com base na quantidade de edifícios mapeados pelas imagens. O software Philcarto está disponível em http://philcarto.free.fr/.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 O que é Verticalização?
Conforme SOMEKH (1997), a verticalização é o resultado da multiplicação do solo urbano, permitindo que em único terreno haja a sobreposição de muitos imóveis. É concebida como a construção de edifícios acima de 4 pavimentos que vem alterando significativamente a paisagem urbana e modificando a forma de viver nas cidades (MENDES, 2009). Esse fenômeno tem facilitado o crescimento urbano de forma vertical de várias cidades brasileiras, inclusive Belém, ganhando status da cidade mais verticalizada da Amazônia.
A verticalização tem se tornado sinônimo de modernidade, de poderio econômico, status social, comodidade, crescimento urbano e por trazer uma nova forma de viver na cidade. A maioria dessas construções (arranha-céus) vem sendo construídas para as classes mais abastadas da cidade ou para servir de endereço de grandes escritórios dos mais diversos ramos (Figura 01). A localização desses edifícios fica majoritariamente em áreas valorizadas das cidades, geralmente em áreas não alagáveis, com boa ou excelente infraestrutura de saúde, transporte, lazer, educação, entre outros, estando na adjacência do centro comercial e financeiro ou de localidades supervalorizadas na periferia.
3.2 Verticalização em Belém
3.2.1 Histórico da verticalização na cidade
Segundo OLIVEIRA et. al (2005), a verticalização em Belém iniciou por volta de 1940 e esteve restrita inicialmente a Av. Presidente Vargas, por estar em uma parte alta da cidade, sem chances de alagamentos; pelo fácil acesso as linhas de bonde, ao porto marítimo e aos principais hotéis, cafés, bares, restaurantes, praças e logradouros públicos. Em sua maioria, tais edifícios eram destinados a prestação de serviços comerciais, gerenciamento e controle das atividades econômicas mais expressivas da época, porém alguns empreendimentos já se destinavam a moradia das classes mais abastadas de Belém, fornecendo o que tinha de melhor naquele tempo.
O erguimento de prédios era consequência do acelerado crescimento urbano de Belém, pela imposição de novas formas de moradia às classes mais abastadas da cidade baseada no padrão americano e europeu. Por isto o centro de Belém que naquele tempo compreendia somente 4 bairros (Campina, Batista Campos, Nazaré e Reduto) era o mais desejado pelas elites locais.
A partir da década de 80, as construções verticais avançaram consideravelmente em direção aos bairros do Reduto, Umarizal (Principal), Cidade Velha e São Brás, devido a proximidade do centro histórico e comercial, ao encarecimento dos terrenos nos bairros mais centrais, ao crescimento demográfico e a precariedade da infraestrutura em pontos mais distantes da cidade.
Na década de 90, a verticalização alcança bairros como Pedreira, Marco, parte do Jurunas e da Cremação, por causa de suas vias largas, proximidade com o centro da cidade e existência de alguns equipamentos urbanos: bancos, farmácias, supermercados, entre outros. A partir de 2010, os edifícios chegam em pontos isolados no bairro do Telégrafo, da Sacramenta, da Marambaia, de Fátima e até no Parque Verde, ao mesmo tempo em que o processo vem se consolidando no centro da cidade.
3.3 A Pujança da Verticalização em Belém
Segundo Lúcio Flávio Pinto (2011) em matéria de jornal: "Belém teve destaque nacional na primeira década do século XXI por causa do seu crescimento vertical, em que poucas cidades brasileiras levantaram tantos e tão altos "arranhas-céus", comparativamente ao seu espaço, população e densidade de construções". Isso pode ser visto no erguimento de inúmeros "espigões" nos bairros mais nobres da capital paraense: Reduto, Nazaré, Batista Campos, Marco, São Brás, mas principalmente no Umarizal.
Palavras-chave: Belém. Verticalização. Valorização espacial. Mapa. Philcarto.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Para alcançar os objetivos propostos por esta postagem foram utilizadas fontes como artigos e dissertações sobre verticalização em Belém; o software Google Earth na visualização de imagens de satélite na identificação e mapeamento de edifícios, e o software Philcarto na elaboração do mapa temático sobre a verticalização, com base na quantidade de edifícios mapeados pelas imagens. O software Philcarto está disponível em http://philcarto.free.fr/.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 O que é Verticalização?
Conforme SOMEKH (1997), a verticalização é o resultado da multiplicação do solo urbano, permitindo que em único terreno haja a sobreposição de muitos imóveis. É concebida como a construção de edifícios acima de 4 pavimentos que vem alterando significativamente a paisagem urbana e modificando a forma de viver nas cidades (MENDES, 2009). Esse fenômeno tem facilitado o crescimento urbano de forma vertical de várias cidades brasileiras, inclusive Belém, ganhando status da cidade mais verticalizada da Amazônia.
A verticalização tem se tornado sinônimo de modernidade, de poderio econômico, status social, comodidade, crescimento urbano e por trazer uma nova forma de viver na cidade. A maioria dessas construções (arranha-céus) vem sendo construídas para as classes mais abastadas da cidade ou para servir de endereço de grandes escritórios dos mais diversos ramos (Figura 01). A localização desses edifícios fica majoritariamente em áreas valorizadas das cidades, geralmente em áreas não alagáveis, com boa ou excelente infraestrutura de saúde, transporte, lazer, educação, entre outros, estando na adjacência do centro comercial e financeiro ou de localidades supervalorizadas na periferia.
Figura 01. Exemplo da verticalização em Belém/PA em uma área supervalorizada, onde moram predominantemente classes mais abastadas
Fonte: Eloi Raíol (www.Skyscripit.com)
Fonte: Eloi Raíol (www.Skyscripit.com)
3.2 Verticalização em Belém
3.2.1 Histórico da verticalização na cidade
Segundo OLIVEIRA et. al (2005), a verticalização em Belém iniciou por volta de 1940 e esteve restrita inicialmente a Av. Presidente Vargas, por estar em uma parte alta da cidade, sem chances de alagamentos; pelo fácil acesso as linhas de bonde, ao porto marítimo e aos principais hotéis, cafés, bares, restaurantes, praças e logradouros públicos. Em sua maioria, tais edifícios eram destinados a prestação de serviços comerciais, gerenciamento e controle das atividades econômicas mais expressivas da época, porém alguns empreendimentos já se destinavam a moradia das classes mais abastadas de Belém, fornecendo o que tinha de melhor naquele tempo.
Figura 02. Início da verticalização em Belém entre 1930 a 1940 na Av. 15 de agosto (Atual Pte. Vargas)
Fonte: CHAVES, T. 2011/Acervo Magalhães Barata SECULT
Na década de 50, a verticalização começou a se espraiar em direção aos bairros centrais de Nazaré e Batista Campos, em que a Av. 15 de agosto deixou de ser a via concentradora de edifícios. Durante a década de 60 e 70, o bairro da Campina, Nazaré e Batista Campos continuaram sendo os principais locais de investimentos das construtoras civis, mas com intensificação desse processo ao redor das grandes praças públicas, tais como a República e a Batista Campos, inclusive com a inauguração do "edifício-símbolo" da modernidade e do mais alto daquele tempo, o famoso Manoel Pinto da Silva.
Fonte: CHAVES, T. 2011/Acervo Magalhães Barata SECULT
Na década de 50, a verticalização começou a se espraiar em direção aos bairros centrais de Nazaré e Batista Campos, em que a Av. 15 de agosto deixou de ser a via concentradora de edifícios. Durante a década de 60 e 70, o bairro da Campina, Nazaré e Batista Campos continuaram sendo os principais locais de investimentos das construtoras civis, mas com intensificação desse processo ao redor das grandes praças públicas, tais como a República e a Batista Campos, inclusive com a inauguração do "edifício-símbolo" da modernidade e do mais alto daquele tempo, o famoso Manoel Pinto da Silva.
Figura 03. Verticalização nas proximidades da Praça da República e o Edifício Manoel Pinto da Silva em destaque (1960)
Fonte: CHAVES, T, 2011/Acervo Magalhães Barata SECULT
O erguimento de prédios era consequência do acelerado crescimento urbano de Belém, pela imposição de novas formas de moradia às classes mais abastadas da cidade baseada no padrão americano e europeu. Por isto o centro de Belém que naquele tempo compreendia somente 4 bairros (Campina, Batista Campos, Nazaré e Reduto) era o mais desejado pelas elites locais.
A partir da década de 80, as construções verticais avançaram consideravelmente em direção aos bairros do Reduto, Umarizal (Principal), Cidade Velha e São Brás, devido a proximidade do centro histórico e comercial, ao encarecimento dos terrenos nos bairros mais centrais, ao crescimento demográfico e a precariedade da infraestrutura em pontos mais distantes da cidade.
Na década de 90, a verticalização alcança bairros como Pedreira, Marco, parte do Jurunas e da Cremação, por causa de suas vias largas, proximidade com o centro da cidade e existência de alguns equipamentos urbanos: bancos, farmácias, supermercados, entre outros. A partir de 2010, os edifícios chegam em pontos isolados no bairro do Telégrafo, da Sacramenta, da Marambaia, de Fátima e até no Parque Verde, ao mesmo tempo em que o processo vem se consolidando no centro da cidade.
3.3 A Pujança da Verticalização em Belém
Segundo Lúcio Flávio Pinto (2011) em matéria de jornal: "Belém teve destaque nacional na primeira década do século XXI por causa do seu crescimento vertical, em que poucas cidades brasileiras levantaram tantos e tão altos "arranhas-céus", comparativamente ao seu espaço, população e densidade de construções". Isso pode ser visto no erguimento de inúmeros "espigões" nos bairros mais nobres da capital paraense: Reduto, Nazaré, Batista Campos, Marco, São Brás, mas principalmente no Umarizal.
Nos últimos 25 anos, a cidade tem se tornado um "paraíso imobiliário", porque inúmeras construtoras das regiões sudeste/sul do país tem investido nesse tipo de empreendimento, destinada principalmente as classes A e B. Em especial no Umarizal, Batista Campos, Nazaré e Marco, os edifícios tem chegado a 30 andares e até 40 em alguns, e, gerado bastante questionamento sobre a outorga onerosa (Direito de construir na cidade), a dificuldade dos ventos adentrarem na cidade e consequente aumento das "ilhas de calor", a especulação imobiliária e ao encarecimento dos terrenos.
3.4 Cartografando a verticalização de Belém
Através da análise de imagens de satélite da cidade, do mapeamento dos edifícios por estas imagens (Projeção de sombra) no software Google Earth; de informações através de artigos, dissertações e matérias de jornal e também de publicidade dos últimos anos, foi realizado um esforço para retratar a intensidade da verticalização nos bairros de Belém através de um mapa temático elaborado no software Philcarto com o método coroplético e assim, possibilitar uma visão geral da cidade.
Figura 04. Verticalização de Belém com destaque para o bairro do Umarizal visto pela Baía de Guajará
Fonte: Jornal O Globo, 2011.
Figura 05. Verticalização de Belém com destaque para o bairro do Umarizal, Nazaré e Batista Campos visto pela Baía de Guajará
Fonte: Eloi Raíol 3D (www.skyscript.com)
Figura 06. Verticalização em Belém com destaque para o bairro do Umarizal, Batista Campos, Nazaré, Campina e parte do Jurunas.
Fonte: Eloí Raíol 3D (Eloiraiolfotografando.blogspot.com)
3.4 Cartografando a verticalização de Belém
Através da análise de imagens de satélite da cidade, do mapeamento dos edifícios por estas imagens (Projeção de sombra) no software Google Earth; de informações através de artigos, dissertações e matérias de jornal e também de publicidade dos últimos anos, foi realizado um esforço para retratar a intensidade da verticalização nos bairros de Belém através de um mapa temático elaborado no software Philcarto com o método coroplético e assim, possibilitar uma visão geral da cidade.
Mapa 01. Belém - Verticalização nos bairros em 2014 com o software Philcarto
É expressamente proibido o uso indevido, publicação, cópia ou comercialização da figura ou mapa sem autorização prévia do autor, sob penalidade judicial por direitos autorais.
Fonte: Autoria própria (2015)
O mapa temático acima ressalta a intensa verticalização nos bairros centrais da cidade, destacando-se o Umarizal, Nazaré (Figura 6) e Batista Campos, onde o lançamento de novos apartamentos é constante, sendo portanto a principal área de investimento imobiliário da Grande Belém, onde o preço do (m2) gira em torno de R$4.000,00 a R$7.000,00. Fonte: Autoria própria (2015)
Fonte: Autoria própria (Luiz Henrique Almeida Gusmão - Geógrafo)
*Não autorizo a utilização e reprodução sem o contato prévio com o autor.
O valor dos apartamentos têm custado em média entre R$400.000,00 a R$1.500.000,00 dependendo da arquitetura, opções de lazer, vagas de garagem e do tamanho do imóvel. Em seguida e por ordem, o bairro de Marco, São Brás, Campina, Pedreira e Cremação estão entre os mais verticalizados da cidade.
No Eixo central, o Umarizal e Batista Campos são os bairros mais procurados pelas construtoras. Fora do eixo central, o Marco, a Pedreira, a Cremação e parte do Jurunas (Fronteira com B. Campos) têm sido os bairros mais procurados para a construção de edifícios, essencialmente nas ruas e avenidas mais largas e que dão acesso ao centro. A zona mais verticalizada de Belém cobre os seguintes bairros como mostra o mapa 2 abaixo:
O mapa ressalta ainda que os bairros em intenso processo de verticalização são justamente os mais valorizados, concentrando as maiores rendas média por chefe de domicílio, variando entre 5 a mais de 10 salários mínimos, tornando-se portanto residência da maioria da elite belenense, em que as características espaciais são muito bem definidas, como ruas largas e arborizadas, presença de áreas verdes e boa infraestrutura, como podemos perceber na Figura 6. Este mapa também pode nos dá indicativos de onde as "ilhas de calor" são mais intensas em decorrência do grau de verticalização nos bairros.
5. CONCLUSÃO
A verticalização em Belém está concentrada nos bairros centrais e nos adjacentes, que reúnem as melhores infraestruturas na área da educação, saúde, transporte, lazer, cultura e saneamento básico, tais como o Umarizal, Nazaré, Batista Campos, Campina, São Brás e Marco, apesar de está avançando de forma tímida em bairros da periferia imediata, como Pedreira, Telégrafo, Cremação, Jurunas, Sacramenta, Marambaia e outros. Esse processo tem ocasionado uma supervalorização dos terrenos na primeira légua patrimonial, fazendo com que Belém nos últimos anos tivesse o 5° m² mais caro das cidades brasileiras, devido a saturação de terrenos menos suscetíveis aos alagamentos, a carência de infraestrutura básica em muitos bairros, o direcionamento dos investimentos públicos quase que concentrados no centro, a baixa expansão dos serviços de saneamento básico na periferia, entre outros. O software Philcarto foi importante na elaboração do mapa temático retratando a intensidade da verticalização em Belém, sendo primordial na análise do espaço urbano na área socioeconômica e imobiliária, podendo nos dá uma visão geral sobre qualquer variável de cunho espacial.
6. REFERÊNCIAS
CHAVES, T. Isto não é para nós!: um estudo sobre a verticalização e modernidade em Belém entre as décadas de 1940 a 1950. (Dissertação de Mestrado em História), UFPA, 2011.
OLIVEIRA, J. et. al. A verticalização em Belém-Pará, Brasil, nos últimos trinta anos: a produção de espaços segregados e as transformações socioambientais. Anais do X Encontro de Geógrafos da América Latina, USP.
5. ALGUNS SERVIÇOS DE GEOPROCESSAMENTO
Mapa 02. Zona com Intensa Verticalização em Belém
É expressamente proibido o uso e o compartilhamento desse mapa sem autorização prévia do autor.
Fonte: Google Earth Pro
Fonte: Google Earth Pro
O mapa ressalta ainda que os bairros em intenso processo de verticalização são justamente os mais valorizados, concentrando as maiores rendas média por chefe de domicílio, variando entre 5 a mais de 10 salários mínimos, tornando-se portanto residência da maioria da elite belenense, em que as características espaciais são muito bem definidas, como ruas largas e arborizadas, presença de áreas verdes e boa infraestrutura, como podemos perceber na Figura 6. Este mapa também pode nos dá indicativos de onde as "ilhas de calor" são mais intensas em decorrência do grau de verticalização nos bairros.
Figura 6. Exemplo do mapeamento dos edifícios do bairro de Nazaré
Fonte: Luiz Henrique Almeida Gusmão (Geógrafo); Imagem ainda sem georreferenciamento no Google Earth (2015)
5. CONCLUSÃO
A verticalização em Belém está concentrada nos bairros centrais e nos adjacentes, que reúnem as melhores infraestruturas na área da educação, saúde, transporte, lazer, cultura e saneamento básico, tais como o Umarizal, Nazaré, Batista Campos, Campina, São Brás e Marco, apesar de está avançando de forma tímida em bairros da periferia imediata, como Pedreira, Telégrafo, Cremação, Jurunas, Sacramenta, Marambaia e outros. Esse processo tem ocasionado uma supervalorização dos terrenos na primeira légua patrimonial, fazendo com que Belém nos últimos anos tivesse o 5° m² mais caro das cidades brasileiras, devido a saturação de terrenos menos suscetíveis aos alagamentos, a carência de infraestrutura básica em muitos bairros, o direcionamento dos investimentos públicos quase que concentrados no centro, a baixa expansão dos serviços de saneamento básico na periferia, entre outros. O software Philcarto foi importante na elaboração do mapa temático retratando a intensidade da verticalização em Belém, sendo primordial na análise do espaço urbano na área socioeconômica e imobiliária, podendo nos dá uma visão geral sobre qualquer variável de cunho espacial.
6. REFERÊNCIAS
BLOG ESPAÇO ABERTO. http://blogdoespacoaberto.blogspot.com.br/2008/12/belm-tem-o-5-metro-quadrado-mais-caro.html
CHAVES, T. Isto não é para nós!: um estudo sobre a verticalização e modernidade em Belém entre as décadas de 1940 a 1950. (Dissertação de Mestrado em História), UFPA, 2011.
ELOÍ, 3D. eloiraiolfotografando.blogspot.com
FRESCA, T. Aspectos do processo de verticalização de Londrina/PR. SIMPGEO. 2009, Ponta Grossa, p.1-24.
GOOGLE EARTH. http:earth.google.com. Imagens diversas, 2014 - Mapeamento pontual.
JORNAL DIÁRIO DO PARÁ, 2013 e 2014. http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-77434.html.
OLIVEIRA, J. et. al. A verticalização em Belém-Pará, Brasil, nos últimos trinta anos: a produção de espaços segregados e as transformações socioambientais. Anais do X Encontro de Geógrafos da América Latina, USP.
PINTO, Lúcio Flávio. Jornal Pessoal: A agenda Amazônica de Lúcio Flávio Pinto. Belém.
MENDES, C. O processo de verticalização no centro de Maringá-PR, 2003. Revista Scielo.
PHILCARTO. http://philcarto.free.fr
SOMEKH, N. A Cidade Vertical e o urbanismo modernizador. São Paulo: Studio Nobel/Fapesp, 1997. (Coleção Cidade Aberta).
5. ALGUNS SERVIÇOS DE GEOPROCESSAMENTO
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