Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
Banco de dados, SHPs e Kmls
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1. Taxa de homicídios por UF do Brasil (2017)
A publicação anual do "Mapa da Violência" desenvolvido pelo IPEA analisa diferentes variáveis sobre a violência no Brasil. Essa publicação pode ser acessada aqui ao lado Mapa da Violência - 2019.
Dessa vez, resolvemos avaliar apenas a taxa de homicídios de todas as unidades federativas do país. A taxa de homicídios utilizada pelo IPEA é por 100 mil habitantes.
Sem querer analisar a situação de cada UF por ser complexo demais, apenas destacaremos a taxa de homicídios mais atualizada em um mapa temático. Até esse presente ano, a ordem das regiões mais violentas do país tem a seguinte ordem (Figura 1):
Já os Estados mais violentos do Brasil são: Rio Grande do Norte (62,8), Acre (62,2), Ceará (60,2), Sergipe (57,4), Pernambuco (57,2) e Pará (54,7). Já as UFs menos violentas do país, destacam-se: São Paulo (10,3), Santa Catarina (15,2), Piauí (19,2), Distrito Federal (20,1) e Minas Gerais (20,4) (IPEA, 2019), visto no mapa abaixo:
Sem querer analisar a situação de cada UF por ser complexo demais, apenas destacaremos a taxa de homicídios mais atualizada em um mapa temático. Até esse presente ano, a ordem das regiões mais violentas do país tem a seguinte ordem (Figura 1):
Figura 1. Taxa de homicídios por região do Brasil (2017)
Fonte dos dados: IPEA (2019)
Elaborador: Luiz Henrique Almeida Gusmão
Já os Estados mais violentos do Brasil são: Rio Grande do Norte (62,8), Acre (62,2), Ceará (60,2), Sergipe (57,4), Pernambuco (57,2) e Pará (54,7). Já as UFs menos violentas do país, destacam-se: São Paulo (10,3), Santa Catarina (15,2), Piauí (19,2), Distrito Federal (20,1) e Minas Gerais (20,4) (IPEA, 2019), visto no mapa abaixo:
Mapa 1. Taxa de homicídios por UF no Brasil (2017)
ELABORAÇÃO: LUIZ HENRIQUE ALMEIDA GUSMÃO
FONTE DOS DADOS: IPEA (2019)
É proibido a cópia parcial ou total do mapa
FONTE DOS DADOS: IPEA (2019)
É proibido a cópia parcial ou total do mapa
Conforme o mapa acima, quanto mais nos direcionamos a porção nordeste e norte do país, mais as taxas de homicídio aumentam, com algumas exceções. Já na porção sul e sudeste do Brasil, as taxas são mais baixas, destacando os estados de Santa Catarina e de São Paulo.
Para efeito de comparação, há 6 vezes mais homicídios no Rio Grande do Norte (o mais violento) do que em São Paulo (o menos violento), ou 3 vezes mais homicídios no Acre do que em Minas Gerais.
Entre aqueles estados onde a taxa de homicídios mais aumentou entre 2007 e 2017, destacam-se: Rio Grande do Norte, Acre, Ceará, Sergipe e Tocantins (IPEA, 2019), todos do Nordeste ou do Norte.
Para efeito de comparação, há 6 vezes mais homicídios no Rio Grande do Norte (o mais violento) do que em São Paulo (o menos violento), ou 3 vezes mais homicídios no Acre do que em Minas Gerais.
Entre aqueles estados onde a taxa de homicídios mais aumentou entre 2007 e 2017, destacam-se: Rio Grande do Norte, Acre, Ceará, Sergipe e Tocantins (IPEA, 2019), todos do Nordeste ou do Norte.
O aumento das taxas de homicídios estão relacionadas não somente com a desigualdade social, mas também com a ascensão e ampliação de territórios das organizações criminosas nos estados.
A violência é um fenômeno complexo de se explicar, tendo correlações com muitas variáveis, até mesmo com a capacidade de investimento em segurança pública, saúde, educação, com a taxa de desemprego e a quantidade de empregos disponíveis no mercado.
Em relação a taxa de homicídios do Brasil, a média é de 31,6 (IPEA, 2019), relativamente maior do que em 2007, quando era de 27,3. Ou seja, nos últimos 7 anos, a taxa de homicídios aumentou um pouco mais de 15%.
A violência é um fenômeno complexo de se explicar, tendo correlações com muitas variáveis, até mesmo com a capacidade de investimento em segurança pública, saúde, educação, com a taxa de desemprego e a quantidade de empregos disponíveis no mercado.
Em relação a taxa de homicídios do Brasil, a média é de 31,6 (IPEA, 2019), relativamente maior do que em 2007, quando era de 27,3. Ou seja, nos últimos 7 anos, a taxa de homicídios aumentou um pouco mais de 15%.
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