Artigos Publicados








Nesta página arquivarei todas as minhas publicações científicas em congressos, eventos e periódicos no que concerne aos temas desenvolvidos no blog. Não são apenas sobre Cartografia e Geoprocessamento, mas também envolve temas como: urbanização, dinâmica da paisagem, lazer, conflitos socioambientais, turismo e agropecuária. 

As temáticas são bem diversas e expressam a minha trajetória acadêmica e profissional ao longo dos anos. Por isso houve publicações com assuntos muito diferentes. Para acessar a lista completo, basta acessar: Luiz Henrique Gusmão - Google Scholar. Há um breve resumo das publicações abaixo: 


1) Produção Desigual do Espaço: o processo de verticalização de Belém/PA.



Resumo: O processo de verticalização tem se intensificado nas médias e grandes cidades brasileiras, inclusive na Amazônia Legal, onde a cidade de Belém (PA) desponta como uma das mais verticalizada, sendo o objeto de estudo desta pesquisa. O objetivo deste estudo é enfatizar a desigualdade socioespacial em Belém sob o aspecto dos domicílios verticais, aglomerados subnormais, rendimento familiar e esperança de vida ao nascer. A pesquisa é baseada no uso de referências acerca do tema, na espacialização de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em mapas, assim como na análise espacial e crítica dos produtos. A partir dos resultados, verificou-se o forte contraste social nos bairros de Belém, onde o centro da cidade possui os maiores índices de verticalização, maior poder aquisitivo dos que vivem em apartamentos e esperança de vida ao nascer, assim como menor presença de aglomerados subnormais em relação aos bairros mais longínquos.

Como citar?: GUSMÃO, L. H. A.; SOMBRA, D. A. Produção desigual do espaço: o processo de verticalização em Belém (PA). CONTRIBUCIONES A LAS CIENCIAS SOCIALES, v. 39, p. 1-17, 2018. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/322369694_PRODUCAO_DESIGUAL_DO_ESPACO_O_PROCESSO_DE_VERTICALIZACAO_EM_BELEM_PA. Acesso em:



2) Mudança do Uso e da Cobertura da terra e Hemerobia das Paisagens: o caso da Região Geográfica Imediata de Belém - Pará (1985 - 2018).



Resumo: As atividades humanas têm alterado padrões e processos ecológicos ao longo do tempo. Diversos indicadores buscam mensurar as transformações antrópicas nas paisagens, dentre eles o índice de hemerobia, conceito que define a intensidade das alterações na estrutura e função da paisagem decorrentes das atividades humanas. Este estudo, usando informações sobre uso e cobertura da terra da Região Geográfica Imediata de Belém/PA, quantificou, categorizou e analisou os graus de hemerobia dos 15 municípios dessa região. Para calcular e representar classes de uso do solo e índices hemerobióticos, usaram-se dados do Projeto MapBiomas para 1985 e 2018 e um software de geoprocessamento para confeccionar mapas temáticos. O estudo evidenciou os limites e possibilidades do índice de hemerobia contribuir para os estudos regionais, ao graduar os níveis de impactos ambientais das várias classes de usos do solo. Adicionalmente, mostrou que a região de estudo: foi moderadamente impactada pelas atividades humanas; as pastagens são as principais modificadoras da paisagem; as áreas florestais predominam na maioria dos municípios apesar das sucessivas expansões de áreas urbanizadas e de pastagens; a maioria dos municípios possui moderado grau de intervenção humana nas suas paisagens e as classes de maior transformação da paisagem são pouco expressivas na região.

Como citar?: GUSMÃO, L. H. A.; LOBO, M. A. A.; TOURINHO, H. L. Z. Mudança do Uso e da Cobertura da terra e Hemerobia das Paisagens: o caso da Região Geográfica Imediata de Belém - Pará (1985 - 2018). GEOGRAFIA (LONDRINA), v. 30, p. 169-189, 2021. Disponível em: https://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/42234. Acesso em:



3) Análise dos conflitos por água no espaço agrário paraense (2013-2016)



Resumo: A gestão das águas é bastante complexa no espaço brasileiro e se torna ainda mais onde esse recurso é abundante, como é o caso da Amazônia brasileira, onde há grande capacidade de geração de energia e grandes empreendimentos sendo realizados. Esse contexto espacial se converte em uma seara de conflitos entre comunidades rurais e agentes atuantes no espaço agrário paraense em particular. Esse artigo privilegia os conflitos por água no espaço agrário paraense. O propósito deste estudo é avaliar a distribuição dos conflitos e da quantidade de famílias envolvidas em confrontos por causa da água nos municípios paraenses. Para validação dos resultados da pesquisa foram utilizados dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no período entre 2013 e 2016, e através destes foram confeccionados mapas temáticos com o fim de analisar minuciosamente essa situação. A partir dos resultados, constatou-se que as regiões de integração do Xingu e do Tapajós concentram a maioria dos conflitos e das famílias afetadas no espaço agrário por conflitos de água, especialmente em decorrência de usinas hidrelétricas em processo de operação. Segundamente, há destaque para os conflitos por água derivados da atividade da mineração e do agronegócio. Os resultados apontam para a necessidade de uma política de gestão dos recursos hídricos própria a um contexto de abundância de águas.

Como citar?: GUSMÃO, L. H. A.; SOMBRA, D. A.; COSTA, F. E. V. Análise dos conflitos por água no espaço agrário paraense (2013-2016). Sociedade e território, v.32, p.47-69, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/sociedadeeterritorio/article/view/21142. Acesso em:



4) Análise cartográfica da concentração do cultivo de mandioca no estado do Pará



Resumo: A representação cartográfica de fenômenos é muito relevante no discurso geográfico, pois o mapa é um instrumento de pesquisa que possibilita novas descobertas, revela padrões, formas, relações e dissimetrias no espaço. Neste trabalho, o software Philcarto foi avaliado como ferramenta de apoio na representação de dados sobre área plantada e produção da cultura da mandioca no Estado do Pará. Para isto, dados estatísticos relativos a esta cultura foram tratados de modo a serem representados sob a forma cartográfica mais adequada. Foi verificado que Nordeste Paraense e Baixo Amazonas foram as principais regiões de plantação e produção de mandioca no Estado do Pará, assim como também registraram as maiores expansões dessa atividade no período considerado. O uso de mapas temáticos foi importante na representação de distribuição, desigualdade e evolução dos componentes da atividade mandioqueira no Estado do Pará.

Como citar? GUSMÃO, L. H. A.; HOMMA, A. K. O.; WATRIN, O. S. Análise cartográfica da concentração do cultivo de mandioca no estado do Pará. GEOGRAFIA ENSINO & PESQUISA (UFSM), v. 20, p. 51-62, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/20962. Acesso em:


5) Dinâmica Geográfica dos Domicílios de Uso Ocasional no Estado do Pará





Resumo: O Pará é um dos estados com a maior quantidade de domicílios de uso ocasional da Amazônia cujos usos estão associados às atividades de lazer e de turismo. O presente trabalho objetiva analisar a dinâmica geográfica dos domicílios de uso ocasional no estado do Pará, a fim de visualizar e compreender mudanças ocorridas entre 2000 e 2010. Para alcançar o objetivo recorreu-se aos dados do Censo Demográfico do IBGE. Os dados foram organizados e processados em Sistema de Informação Geográfica para representá-los em mapas temáticos. Realizou-se também pesquisa bibliográfica e documental sobre o tema. Os resultados mostram: a) aumento do número de municípios costeiros entre aqueles com maior presença de domicílios de uso ocasional; b) maior proporção desses domicílios nos municípios da zona costeira paraense; e, c) maior acréscimo absoluto deles em Belém, Salinópolis, Marapanim, Parauapebas e Santarém.




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