domingo, 26 de janeiro de 2020

Mapas do Coronavírus no mundo




Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
Banco de dados, SHPs e Kmls
Contato: [55] (91) 98306-5306 (WhatsApp)
Emails: henrique.ufpa@hotmail.com
gusmao.geotecnologias@gmail.com




# Mapas do Coronavírus no mundo

No início de 2020, o mundo foi surpreendido pelo avanço de um tipo específico de Coronavírus, cujo epicentro do surto foi na cidade de Wuhan, na China. A partir de dados do Johns Hopkins CSSE University e da China Health Authorities compilados em plataforma digital, realizamos figuras temáticas para acompanhar a expansão de casos.




No dia 24/01/2020, o número de casos confirmados na China era de 835 e menos de 6 nos EUA, Japão, Coréia do Sul, Vietnã, Tailândia e Cingapura. Mais de 98% dos casos estavam restritos à Ásia.


 Fonte dos dados compilados: G1 notícias


No dia seguinte, o número de casos confirmados subiu para 1.372 na China, seguido por menos de 6 casos nos EUA, Canadá, França, Arábia Saudita, Tailândia, Malásia, Cingapura, Vietnã, Japão, Austrália e Malásia. 

O coronavírus disseminou-se e afetou um país da Europa, outro da Oceania e mais um das Américas. Na própria Ásia, expandiu-se e alcançou outros países ao sul da China e até a Arábia Saudita.


Fonte dos dados compilados: G1 notícias


No dia 31/01, o número de casos chegou a 9.773, dos quais 99% estavam na China (9.686). A Tailândia estava em 2° lugar com 14 casos, seguido por Japão (11) Cingapura (10), Austrália (9) e Malásia (8).




Até o dia 31/01, o coronavírus alcançou novos países: Itália, Índia e Filipinas. Por outro lado, mais de 99% das pessoas com a doença estavam restritas no continente asiático, apesar da preocupação de expansão do vírus pela comunidade internacional.

No dia 05/02, os casos de Coronavírus chegaram a mais de 24.000, cuja maioria dos pacientes e das vítimas estavam na China. Novos países foram registraram no Reino Unido, Espanha, Bélgica, Rússia e Suécia.

Houve crescimento de casos confirmados em vários países, especialmente na China, Cingapura, Tailândia, Japão, entre outros.




No dia 17/02, o número de casos de Coronavírus (COVID 19) alcançou 71.904, dos quais 98% estavam restritos à China, seguido por 77 em Cingapura, 66 no Japão, 35 na Tailândia, 30 na Coréia do Sul, 22 na Malásia, e os demais países tinham menos de 16 vítimas.




Os casos de Covid-19 cresceram em vários países, principalmente naqueles ao Sul da China. Ademais, o número de mortes já alcançou mais de 1.700 e de pessoas curadas igual a 11.396.



Atualmente, o coronavírus alcançou o status de pandemia e não é possível fazer mapas com frequência sobre o número de infectados. No entanto, estamos compartilhando o site com um mapa interativo que é atualizado diariamente.

Até hoje (27/03), são 558 mil infectados, dos quais 127 mil foram recuperados, 25 mil morreram e milhões estão em estado de quarentena.




segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Mapas sobre o vírus HIV no mundo



Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
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Banco de dados, SHPs e Kmls
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# Mapas sobre o vírus HIV no mundo

A partir de alguns dados sobre o vírus HIV no mundo do Global Burden of Disease Collaborative Network (2017) compilados no site do Our World in Data, realizamos três figuras temáticas para responder as seguintes perguntas:

a) Quais países têm os maiores percentuais de falecimento pelo vírus HIV no mundo? e como está o Brasil?

b) Quais países se destacam com mais novos casos do vírus HIV no mundo e como o Brasil está em relação a eles?


Para responder a primeira pergunta, selecionamos aqueles países cujo mortalidade foi superior a 20%. 

Todos os países são do continente africano, com destaque para a porção meridional. Países como Botsuana, África do Sul e Lesoto possuem as maiores mortalidades, acima de 25%. 

Ademais, outros países possuem índices elevados como Moçambique, Namíbia e Guiné Equatorial. Já o Brasil teve um percentual muito baixo, cerca de 1,1% (Global Burden of Disease Collaborative Network e Our World in Data, 2017).




Na avaliação geral da mortalidade pelo vírus HIV no ano de 2017, percebemos que grande parte dos países africanos têm as maiores taxas. Contudo, há grandes exceções, como os países da porção Norte com taxas equivalentes a de países europeus, americanos e asiáticos.

No restante do mundo, a maioria dos países possuem taxas modestas, abaixo de 10 mortes por 100 mil habitantes. No entanto, outros lugares possuem taxas maiores, como a Rússia, Bolívia, Paraguai, Guiana, alguns países da América Central e poucos da Ásia.




Já a resposta da segunda pergunta, em termos quantitativos, a África do Sul, Nigéria e Rússia são aqueles com mais novos casos, acima de 138.000. O mapa também destaca outros países africanos, com número de casos entre 27.000 e 99.000.

No mesmo ano, o Brasil registrou aproximadamente 83.000 novos casos, número superior a de países mais populosos como EUA e China.




É importante ressaltar que os países acima foram selecionados, cujo número de novos casos foi superior a 27.000 e com a finalidade de comparar com o Brasil. Como não há dados de taxa de infecção, selecionamos o de novos casos.

Ainda segundo o relatório, a maioria dos óbitos se dá em pessoas com idades entre 14 e 49 anos, seguido por aquelas com menos de 5 anos (Global Burden of Disease Collaborative Network e Our World in Data).

Então, o que você achou das figuras acima? Deixe um comentário!

Se você quiser saber mais informações sobre HIV, acesse o site do Our World in Data.



quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Mapas da Escravidão Moderna do Brasil (Releitura)



Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
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# Releitura de mapa? O que é isso?

O novo tipo de postagem chamado "Releitura de mapas" traz uma nova abordagem de mapas feitos por geógrafos ou pesquisadores conhecidos. 

A releitura busca destacar as principais informações contidas nos mapas ou cruzar com novos dados, a fim de levar à tona assuntos relevantes da atualidade.


# Mapas da Escravidão Moderna do Brasil

A partir da publicação "Atlas do Trabalho Escravo do Brasil" dos pesquisadores Hervé Théry, Neli Aparecida de Melo, Julio Hato e Eduardo Paulo Girardi, realizamos uma releitura de alguns mapas sobre trabalhadores em condições análogas a escravidão no Brasil.

A partir da figura abaixo, percebe-se o maior fluxo do Maranhão em direção ao Pará; do Maranhão para o Tocantins, e do Tocantins para o Pará. 

Outros fluxos menores saem de Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Maranhão e do Paraná em direção ao Mato Grosso.


Fonte dos dados: Ministério do Trabalho - MTE (1995-2015) e THERY et al (2015)
Adaptado de THERY et al (2015)


Os pesquisadores avaliam a vulnerabilidade socioeconômica como um critério potencializador de alguém tornar-se um escravo moderno. 

Outros fatores apontados pelos pesquisadores são: mortalidade infantil; baixa esperança de vida ao nascer; baixa renda per capita: baixos índices no ranking do IDH; elevado índice de exclusão social, dentre outros; explicam em parte, a submissão de pessoas a trabalhos semelhantes à escravidão, aliados às fiscalizações insuficientes.

Na figura abaixo conseguimos visualizar as principais zonas de resgate de trabalhadores escravos no Brasil. A maioria está localizado na Amazônia Legal, principalmemte no estado do Pará e no Mato Grosso.


Fonte dos dados: Ministério do Trabalho - MTE (1995-2015) e THERY et al (2015)
Adaptado de THERY et al (2015)


Chama atenção regiões como o Oeste do Maranhão e da Bahia, Centro-sul de Goiás; Sul da Bahia e a fronteira entre Rondônia e Mato Grosso. Muitos dos trabalhadores resgatados estavam envolvidos em atividades como: pecuária bovina, extração de carvão, de madeira, plantações de soja, etc. 

Não estamos generalizando, mas apenas apontando algumas atividades econômicas por trás da violação dos direitos humanos cuja submissão de pessoas à escravidão moderna é inadmissível. 

*Então, o que você achou das figuras acima? Que tal ter a facilidade de mapas e figuras nas suas pesquisas acadêmicas ou mesmo para a sua empresa?! 


segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Mapas da Distribuição dos Refugiados no Mundo - 2018




Luiz Henrique Almeida Gusmão
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#Quem é refugiado?




Para a ACNUR Brasil, a palavra "Refugiado" designa a pessoa que está fora do seu país de nascimento por temores de perseguição relacionados a questões de:

  • Raça
  • Religião
  • Nacionalidade
  • Pertencimento a um grupo social
  • Política
  • Violação de direitos humanos
  • Conflitos armados

Refugiados são pessoas que foram obrigadas a sairem de suas casas por conflito ou perseguição que as colocavam em risco de perder a vida ou a sua essência.

Segundo dados da ACNUR - The UN Refugee Agency (2018), quase 71 milhões de pessoas foram forçadas a sair de suas casas como resultado de perseguição, conflito, violência ou violação dos direitos humanos, colocando-as em condição de refugiado.


#Mapas da distribuição dos refugiados no mundo

Conforme os dados da ACNUR (2018), os principais emissores de refugiados no mundo são: Síria, Afeganistão, Sudão do Sul, Myanmar, Somália, Sudão, República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Eritréia e Burundi, visto na figura 1. A concentração está no Oriente Médio, na África Central e Oriental.



Figura 1. Principais países emissores de refugiados no mundo - selecionados (2018)


Já aqueles países que mais receberam refugiados no ano de 2018, destacam-se: Turquia, Paquistão, Uganda, Sudão, Alemanha, Irã, Líbano, Bangladesh, Etiópia e Jordânia, visto na figura 2. A concentração se dá sobretudo no Oriente Médio e na África Oriental.




Figura 2. Principais países receptores de refugiados no mundo - selecionados (2018)


Percebe-se que a maioria dos países emissores de refugiados são asiáticos ou africanos pobres. Já aqueles que mais acolheram, possuem um padrão de vida um pouco mais elevado, com exceções: Uganda, Etiópia, Sudão, Bangladesh e Paquistão. Entre os que mais acolheram, a Alemanha merece destaque por ser o único a apresentar padrão de vida mais elevado

Ao cruzarmos as duas figuras, percebemos que muitos refugiados deslocam-se para países vizinhos ou pouco distantes. No entanto, há exceções, como o deslocamento de milhões de sírios em direção a Alemanha por exemplo (Figura 3).




Figura 3. Principais países emissores e receptores de refugiados no mundo - selecionados (2018)


Embora os jornais noticiem o deslocamento de refugiados para países europeus, os mais notáveis deslocamentos estão sobretudo no Oriente Médio, na África Central e África Oriental.

Para você encontrar dados mais completos sobre a distribuição dos refugiados no mundo, veja a referência citada acima. 

Então, o que você achou das figuras acima? Você teve alguma surpresa? Deixe um comentário!