terça-feira, 26 de março de 2019

SHP e KMLs das cidades de Santa Catarina




Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
Banco de dados, SHPs e Kmls
Contato: [55] (91) 98306-5306 (WhatsApp)
Emails: henrique.ufpa@hotmail.com
gusmao.geotecnologias@gmail.com



1. Shapefiles e KMLs das Cidades de Santa Catarina


O SHP é uma extensão muito utilizada em softwares de geoprocessamento como ArcGis e QGIS. Já o Kml, é usado principalmente no Google Earth. Todos eles são utilizados para visualizar e analisar dados nessas plataformas.

Nesse sentido, dispomos de Shapefiles, Kmls e DWG dos bairros de algumas cidades de Santa Catarina. Também confeccionamos mapas exclusivos de bairros ou de cidades inteiras. As cidades disponíveis são:















Não encontrou a cidade que procurava na lista? Entre em contato (91) 98306-5306 e avaliaremos a disponibilidade do local que você precisa!













quinta-feira, 14 de março de 2019

Mapa do Suicídio: os estados com mais e menos casos no Brasil



Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
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1. Suicídio

Para Zanluqui (2017): "Suicidar-se é o ato de tirar de si a própria existência. Com ela se esvai do ser toda a dor, mas também a oportunidade de vivenciar de maneira sublime o cheiro das flores, os sabores amargos e doces e também a chance de renascer do sofrimento com toda garra para transformar-se". 


Ainda para a autora, o suicídio não escolhe espaços sociais, cor, etnia, condição financeira, raça ou sexo, em que as causas são múltiplas. No entanto, espacialmente é possível identificar onde os brasileiros, infelizmente, mais cometeram esse ato. Com a posse dos dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública - 2018 mapeamos as taxas de suicídio por 100 mil habitantes para as unidades da federação.

Caso você precise de ajuda, ligue para 188 ou acesse o site Centro de Valorização da Vida - CVV.


Crédito da imagem: Revista Veja-Abril / Arte: Luiz Henrique A. Gusmão



2. Mapa do Suicídio no Brasil

Em 2017, 10.530 pessoas cometeram suicídio no Brasil, número superior ao do ano de 2016, quando 9.623 pessoas fizeram o mesmo (Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 2018). Geograficamente, os suicídios se distribuem de maneira bastante diferenciada no território brasileiro, quase como uma divisão norte-sul (Mapa 01).


Elaborador: Luiz Henrique A. Gusmão (2019)
Fonte dos dados: ABSP (2018)
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Os estados com as maiores taxas do país são: Santa Catarina (11,0) e Rio Grande do Sul (9,6), seguido por Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Acre e Ceará. Já aqueles com as menores taxas destacam-se: Sergipe (0,7), Rio Grande do Norte (1,6) e Maranhão (2,2)Entre as regiões, é visível o contraste do estado do Paraná no Sul, o Ceará no Nordeste, o Acre no Norte e o Rio de Janeiro no Sudeste. 

Quando avaliamos a variação de suicídios entre 2016 e 2017 por unidade federativa, percebemos (Mapa 02) que na maioria deles houve aumento de casos, especialmente na região Sul, Sudeste, Centro-Oeste e na maioria absoluta do Norte.


Elaborador: Luiz Henrique A. Gusmão (2019)
Fonte dos dados: ABSP (2018)
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Só em 5 estados do Brasil, os suicídios reduziram em 1 ano, o que evidencia a necessidade do fortalecimento de medidas de combate a essa prática. Dentre os estados com as maiores variações, destacam-se: Amapá (101%), Sergipe (65%), Acre (61%) e Rio de Janeiro (32%). Já o oposto, Rio Grande do Norte (-31%), Pará (-14%) e Alagoas (-8%).



3. Conclusões

Os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que os estados onde mais se cometeu suicídio eram em sua maioria da porção Centro-Sul, em contraste com taxas menores do Nordeste e do Norte. De modo geral, o suicídio é um fenômeno complexo, mas que pode ser resolvido! com ajuda profissional.



4. Para SABER:



 Fonte: Ministério da Saúde


Fonte: Defensoria Pública do Pará


4.1. Uma abordagem sobre o suicídio de adolescentes e jovens no Brasil - Download

4.2. Suicídio, já parou para pensar? - Compreendendo o suicídio

4.3. Conhece o Centro de Valorização da Vida? - CVV

4.4. Como prevenir o suicídio? - Ministério da Saúde


segunda-feira, 11 de março de 2019

Onde mais se desmatou a Mata Atlântica recentemente?




Luiz Henrique Almeida Gusmão
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1. Bioma Mata Atlântica e origem dos dados

Não é novidade para ninguém que a Mata Atlântica é um dos biomas mais ameaçados do país e pouco resta - 12,4% - da composição original no Brasil (SOS Mata Atlântica, 2018). 


Arte: Pixabay / Elaborador: Luiz Henrique A. Gusmão


Iniciativas de proteção ao bioma foram fortalecidas nos últimos anos, o que contribuiu para reduções no desmatamento como de 56% entre 2016 e 2017 (SOS Mata Atlântica, 2018), o que deve ser comemorado após sucessivas ondas de desflorestamento.

No entanto, o desmatamento persiste, embora de forma muito mais fraca. Com base nos dados da SOS Mata Atlântica foi possível espacializar vários dados sobre o assunto.



2. Onde mais se desmatou o Bioma Mata Atlântica recentemente?

Apesar da queda do desflorestamento entre 2016 e 2017 na maioria dos estados, os campeões do desmatamento foram: Bahia, Minas Gerais, Paraná e Piauí, todos acima de 1.400 hectares, seguidos pelo restante com valor inferior (Mapa 1):


Elaborador: Luiz Henrique A. Gusmão (2019)
Fonte dos dados: SOS Mata Atlântica
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Conforme o mapa, os arcos Espírito Santo-Goiás e Ceará-Paraíba tiveram as menores áreas desmatadas, assim como os estados do Rio Grande do Sul e Alagoas, cujos valores foram inferiores a 260 hectares. 

Quando avaliamos a variação do desmatamento entre os períodos de 2015-2016 com 2016-2017, percebemos (mapa 2) que na maioria dos estados houve redução (SOS Mata Atlântica, 2018), muitos com valores acima de -50% (Mapa 2).



Elaborador: Luiz Henrique A. Gusmão (2019)
Fonte dos dados: SOS Mata Atlântica
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Conforme a SOS Mata Atlântica, o estado do Espírito Santo obteve o melhor desempenho com redução de 99%, seguido por São Paulo com 87%. No outro extremo, os estados da Paraíba, Sergipe, Alagoas e Pernambuco tiveram os maiores incrementos no desmatamento, especialmente os dois últimos, onde a taxa foi de 2.243% e 2.121% respectivamente. 

É interessante perceber que muitos estados com as maiores áreas desmatadas entre 2016-2017 também foram aqueles com as maiores reduções se compararmos com o período entre 2015-2016, como: Bahia, Minas Gerais, Paraná e Piauí, por exemplo. Várias atividades nesses estados como a produção de grãos, mineração e a imobiliária representam as principais ameaças para a permanência da mata atlântica.



Fonte: Pixabay <a href="https://pixabay.com/pt/photos/mar-vegeta%C3%A7%C3%A3o-tropical-251979/">Image</a> by <a href="https://pixabay.com/pt/users/139904-139904/">139904</a> on Pixabay


Para a SOS Mata Atlântica (2019): "Ações de alguns estados para coibir o desmatamento - como maior controle e fiscalização, autuação ao desmatamento ilegal e moratório para autorização de vegetação - trazem resultados positivos". Isso pode ser comprovado principalmente pelos resultados dos estados da região Sudeste, assim como no Ceará, Bahia e outros.



3. Conclusões

Após sucessivas ondas de desflorestamento da mata atlântica ao longo dos séculos, o processo ainda persiste de forma diferenciada nos estados brasileiros, porém de forma muito mais lenta do que no passado. A divulgação massiva sobre a importância de proteger o bioma ao longo dos anos permitiu vários avanços como a contenção do desmatamento nos estados mais populosos e industrializados, assim como a criação de várias unidades de proteção ambiental. No tocante aos mapas, é visível que houve redução do desmatamento na maioria dos estados brasileiros. Os mapas destacam mais uma vez a importância da Cartografia para estudos sobre biodiversidade, demografia, desmatamento e outros temas correlatos.

quarta-feira, 6 de março de 2019

EM MAPAS: A desigualdade social em São Paulo




🌎Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
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1. EM MAPAS: A desigualdade social de São Paulo

O município de São Paulo é o mais populoso do Brasil com mais de 12 milhões de pessoas, onde não é muito difícil de enxergar as desigualdades sociais gritantes no seu território. Para ressaltar essa realidade, reunimos alguns dados por Prefeitura Regional do Atlas do Desenvolvimento Humano - PNUD e destacamos em mapas, os melhores e as piores regiões de São Paulo em três aspectos.

A primeira variável refere-se a expectativa de vida, onde as 6 melhores regionais são: Pinheiros (81,7 anos), Vila Mariana (81,3 anos), Santo Amaro (80,5 anos), Lapa (80,4), Sé (80,3 anos) e Butantã (79,7 anos), localizados no centro-oeste da capital paulistana (Mapa 1).



Elaborador: Luiz Henrique A. Gusmão (2019)
Fonte: PNUD (2010)
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Já em relação as 6 piores regionais, destacam-se: M' Boi Mirim e Perus (73,7 anos), Itaim Paulista (73,4 anos), Guaianases (73,3 anos), Cidade Tiradentes (72,8 anos) e Parelheiros (71,5 anos), todos na periferia da cidade, distantes entre 6 e 30 km do centro.

A segunda variável: percentual de pessoas com mais de 18 anos que não concluíram o ensino fundamental e estão em ocupação informal, os distritos quase se repetem e possuem o mesmo padrão espacial. Entre aqueles com as taxas mais baixas, destacam-se: Pinheiros e Vila Mariana (6,4%), Sé (11,3%), Lapa (11,7%), Santo Amaro (12,6%) e Santana/Tucuruvi (15,6%), visto no mapa 02 abaixo:


Elaborador: Luiz Henrique A. Gusmão (2019)
Fonte: PNUD (2010)
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Conforme o mapa, as regionais mais desfavorecidas estão concentradas no extremo leste, destacando-se: Cidade Tiradentes (28,3%), São Miguel Paulista (29%), Itaim Paulista (29,1%), São Matheus e Guaianases (31,1%) e somente Parelheiros (34,7%) no sul, novamente todos muito distantes do centro. 

Por último, o dado sobre a população que já finalizou ou está cursando o ensino superior mostra a grande diferença entre as regionais de São Paulo (PNUD, 2010). No mapa 03, é possível ver que as áreas mais bem posicionadas estão novamente no centro de São Paulo, onde as taxas variam entre 40% e 70% nessa condição.


Elaborador: Luiz Henrique A. Gusmão (2019)
Fonte: PNUD (2010)
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As melhores regionais nesse quesito foram: Pinheiros (70%), seguido por Vila Mariana (67%), Lapa (54%), Santo Amaro (53%), Sé (41%) e Santana/Tucuruvi (39,9%), concentrados na porção leste e sul.


2. Conclusões


Os mapas ressaltaram a desigualdade social em São Paulo sob a perspectiva da esperança de vida e educação.  As melhores condições de vida pertencem as regionais do centro paulistano, especialmente Pinheiros e Vila Mariana, ao passo que as regionais distantes do centro e principalmente da porção leste possuem as piores condições de vida. Os mapas usados nessa postagem ressaltam situações extremas em São Paulo (os melhores e os piores), assim como a importância dos mesmos em pesquisas sobre segregação, demografia e outros temas que podem ser trabalhados.

Gostou dos mapas? Saiba como obtê-los aqui Mapas Acadêmicos.


3. Serviço de Cartografia e Geoprocessamento