sábado, 28 de dezembro de 2019

De onde vêm os turistas estrangeiros para o Pará?





Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
Banco de dados, SHPs e Kmls
Contato: [55] (91) 98306-5306 (WhatsApp)
Emails: henrique.ufpa@hotmail.com
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#De onde vêm os turistas estrangeiros para o Estado do Pará?

O Estado do Pará está localizado na Região Norte do Brasil e é conhecido pelas suas belezas naturais, gastronomia, história e religiosidade. Por causa da sua exuberância natural e também capacidade de realizar bons negócios, milhares de turistas estrangeiros (28.720) são atraídos anualmente, mas de onde eles vêm?

Conforme os dados do Anuário Estatístico de Turismo 2019 - ao base 2018, a maioria dos turistas estrangeiros que visitaram o Pará eram franceses (6.783), seguido por surinamenses (5.420), estadunidenses (4.815) e portugueses (3.107), totalizando 70% do total, visto na figura abaixo:



Fonte dos dados: Ministério do Turismo (2018)
Elaborador: Luiz Henrique Gusmão
É PROIBIDO A CÓPIA TOTAL OU PARCIAL DESSE PRODUTO. ENTRE EM CONTATO


A figura acima mostra a grande aglomeração de emissores do continente europeu, em ordem: França (24%), Portugal (11%), Itália (6%), Alemanha (5%), Holanda (4%) e Bélgica (3%). 

É interessante visualizar que apenas o Suriname está entre os principais emissores de turistas da América do Sul para o Pará. Nenhum outro país próximo se destaca, assim como nenhum do continente africano, asiático, nem a Austrália ou Nova Zelândia, muito em decorrência da distância, do custo ou do marketing turístico ineficaz.

Por outro lado, os EUA, país relativamente próximo, são um importante emissor de turistas (2°) para o Pará com 17% do total, a frente de países como Argentina (16°), Colômbia (19°), Chile (27°), México (30°) e Uruguai (33°).

Quando avaliamos o total de turistas por continente, o contraste é imenso: Europa (17.104), América do Sul (6.046), América do Norte (4.948), Ásia (306), América Central e Caribe (93), Oceania (36) África (48), ou seja, quase 60% dos turistas que chegam ao Estado do Pará são europeus, visto na figura abaixo:


Fonte dos dados: Ministério do Turismo (2018)
Elaborador: Luiz Henrique Gusmão
É PROIBIDO A CÓPIA TOTAL OU PARCIAL DESSE PRODUTO. ENTRE EM CONTATO



*Então, você gostou da figura acima? Tem interesse em representar os seus dados da pesquisa em mapas ou figuras explicativas?! Entre em contato e nós faremos um figura de grande impacto visual e crítico para favorecer a sua pesquisa!


segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

MAGRIT: Aplicação Online de Mapas



Luiz Henrique Almeida Gusmão
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#MAGRIT: Aplicação Online de Mapas

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DO MAGRIT? Acho difícil, primeiro porque não se trata de um software, mas de uma plataforma digital de fazer "mapas". Com o uso dele é possível gerar "mapas" simples, na verdade cartogramas ou figuras temáticas.

É uma aplicação muito semelhante ao Software Philcarto, no entanto é um dispositivo online que você pode fazer seus "mapas" e figuras sem realizar o download. Através do Magrit, você consegue importar shapefiles com os dados embutidos na tabela de atributos para confeccionar os seus produtos.

É um dispositivo de Cartografia Temática com os principais métodos: Coroplético, círculos proporcionais, círculos proporcionais com coroplético, isoplético, etc, inclusive anamorfose!



Figura 1. Interface do dispositivo online Magrit!
Fonte: MAGRIT (2019)


O dispositivo está em inglês, todavia é bastante intuitivo. Não é difícil compreender como funciona a sua interface, assim como carregar os dados para gerar os produtos. 

O dispositivo pode ser extensamente usado para o ensino de Cartografia Temática e para produção de figuras temáticas simples. Não espere realizar procedimentos refinados de geoprocessamento ou análises muito complexas, esse não é o objetivo dele!.

Contudo, o objetivo do dispositivo é trabalhar com estatísticas para gerar "mapas" e figuras temáticas. O mais interessante dele é o rápido processamento e a não necessidade de instalação. Se você tem interesse, veja o tutorial aqui: Magrit Tutorial.

Abaixo selecionamos alguns produtos que o Magrit é capaz de produzir.


Fonte: Magrit (2019)

Fonte: Magrit (2019)

E aí? o que você achou dessa aplicação online? Já conhecia? Fale a verdade! rsrs. Eu conheci há poucos dias também. Boa sorte na sua aprendizagem e use bastante, já que é gratuito.


domingo, 15 de dezembro de 2019

Mapas Exploratórios: Análise de Dados




Luiz Henrique Almeida Gusmão
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#Mapas Exploratórios: Análise de Dados


Arte: Luiz Henrique A. Gusmão

Frequentemente muitos profissionais buscam representar dados mapas. As vezes, é necessário que todos os dados estejam presentes no mapa para entendermos o contexto sobre aquele assunto, mas também podemos ver uma simplificação ou síntese deles.


Esse debate está relacionado a duas ideias: "mapas para ler" e "mapas para ver". Embora sempre se veja um mapa, o termo "mapa para ler" significa que você ficará mais tempo lendo todos os códigos e informações do material para poder compreender o significado. Na maioria das vezes há um volume muito grande de dados no produto final.


Esse tipo de mapa é essencial, principalmente para compor relatórios de EIA/RIMA ou zoneamento ambiental por exemplo, todavia muitos profissionais querem expressar com maior fluidez uma mensagem através de um mapa e aí entra o "mapa para ver".

O "mapa para ver" está relacionado a compreensão quase instantânea da mensagem, ou seja, você compreenderá mais rapidamente o significado que o mapa quer passar. Normalmente a quantidade de informações é menor.


Embora simples, dependendo da quantidade de dados que você dispõe, a tarefa de transmitir uma mensagem direta pode parecer difícil. Nesse sentido, não é interessante destacar dezenas de dados em forma de pontos, linhas e polígonos, mas filtrar as informações mais relevantes.

As vezes para alcançar um "mapa para ver" é necessário realizar algum processamento estatístico. Na concepção do geógrafo Eduardo Girardi, o mapa exploratório pode servir para testar hipóteses, ver rupturas, padrões e tendências no espaço (GIRARDI, 2016). Por isso a relevância da simplificação ou generalização da informação a fim de facilitar a comunicação entre o mapa ou a figura com o público.


Os mapas exploratórios requerem processamento para que sejam confeccionados e podem ser enquadrados como "mapas para ver". Abaixo vamos destacar dois exemplos para compreendermos.



Caso 1: Principais áreas turísticas naturais da cidade de Salinópolis, localizado no Pará

Com a posse de uma tabela (Figura 1) que destaca a pontuação de atratividade dos lugares turísticos naturais de Salinópolis, queremos criar uma figura que sintetize as principais áreas.



Figura 1. Organização dos dados dos pontos turísticos naturais por área do município de Salinópolis
Fonte dos dados: PARATUR (2011)
Elaboração e adaptação: LUIZ HENRIQUE ALMEIDA GUSMÃO


Como o município de Salinópolis é muito grande, selecionamos apenas a parte urbana (Filtro 1). Há 13 pontos turísticos na cidade, porém iremos agregá-los conforme a proximidade geográfica (Filtro 2) e a atratividade turística (Filtro 3) estabelecida pela PARATUR/PA. O resultado vemos na figura abaixo com o fundo do Google Earth.



Figura 2. Grau de atratividade turística natural de Salinópolis/PA
Fonte dos dados: PARATUR (2011)
Elaboração: LUIZ HENRIQUE ALMEIDA GUSMÃO
PROIBIDO A CÓPIA PARCIAL OU TOTAL DESSA FIGURA


A figura é bem objetiva, identificando a ilha do Atalaia como a principal área turística natural de Salinópolis, seguida pelo centro da cidade, as Ilhas no Oceano, o Maçarico, o Cuiarana e a Rodovia. Para chegarmos nesse produto, somamos os valores de atratividade de cada ponto turístico (natural) por trecho. 

Logo em seguida, destacamos em "maior", "médio" e "menor", de acordo com o total. As vezes pode ser conveniente retirar os valores, dependendo do interesse e conhecimento do seu público-alvo.



Caso 2: Índice de Desenvolvimento Humano e Taxa de Homicídios por unidade da federação do Brasil

No segundo exemplo, queremos destacar o índice de desenvolvimento humano com a taxa de homicídios por UF do Brasil. Para isso iremos utilizar os mesmos critérios do PNUD - IDHM (2017)0-0,499 (muito baixo), 0,500-0,599 (baixo), 0,600-0,699 (médio), 0,700-0,799 (alto) e 0,800-1 (muito alto).


Já para a taxa de homicídios (por 100 mil habitantes), levaremos em consideração os dados do Atlas da Violência (2019) com dados de 2017, com os seguintes intervalos: máximo (>60), muito alto (50-59), alto (49-41), médio (38-30), baixo (29-20) e muito baixo (20-10). 


Nesse sentido, agruparemos as unidades da federação em tipos conforme a associação entre desenvolvimento humano e homicídio, através de uma média aritmética, cujos intervalos possuem os seguintes pesos.


Figura 3. Organização dos dados do IDH e da taxa de homicídios
Fonte: Classificação do IDH (PNUD); Classificação da taxa de homicídio (Autor, 2019)


Dessa forma, quanto maior o "peso" final, melhor será a condição da UF e vice-versa. Em outras palavras, quanto mais próximo da classe A (melhor o desenvolvimento humano e menor a chance de ir à óbito) e quanto mais próximo da classe F (pior a condição de vida 
e maior a chance de ir à óbito).

Em alguns casos, as UFs podem ter o IDH médio, no entanto a taxa de homicídio muito baixa ou baixa favorece a melhor condição de vida.  Grande parte das UFs teve um posicionamento diferenciado em decorrência da taxa de homicídio, já que a maioria possui IDH considerado alto. As classes foram divididas entre A e G, de acordo com a pontuação (Mapa 1).



Mapa 1. Estágio de Desenvolvimento Humano e homicídio (2017)
Fonte dos dados: IPEA e PNUD/ONU (2017)
Elaboração: LUIZ HENRIQUE ALMEIDA GUSMÃO
PROIBIDO A CÓPIA PARCIAL OU TOTAL DESSE MAPA


O mapa acima retrata as unidades da federação do Brasil conforme a qualidade de vida, que aqui ocorreu através da associação entre IDH e Taxa de homicídios para o ano de 2017. 

Os estados de São Paulo e Santa Catarina possuem as melhores condições nesses quesitos, cujo IDH é muito alto e a taxa de homicídio é considerado muito baixa (no panorama do Brasil).

Logo em seguida, nas classes B e C, destacam-se: RS, PR, MS, MG, DF e PI. O Piauí, apesar do IDH médio, possui taxa de homicídio muito baixa. Na classe intermediária (D), destacam-se: RO, MT, TO, RJ, ES e PB. 

Na classe E, destacam-se alguns estados da Amazônia, MA, BA e GO. Já nas classes mais baixas, os estados considerados com os piores índices de desenvolvimento humano com as maiores taxas de homicídio: PE, SE, RN, AL, CE, PA e AC.

Embora seja necessário ler cada classe para compreender todo o contexto, é rápido quando associamos as UFs em cores. É sempre bom lembrar que os mapas devem nos levar a novos questionamentos para pensarmos em novas ideias, buscando gerar conhecimento a respeito daquela temática.

Então, gostou do conteúdo? Você costuma interpretar os seus dados para extrair o máximo de informação ou gerar conhecimento? Compartilhe conosco a sua experiência!


terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Veja o Planeta Terra a Noite!




Luiz Henrique Almeida Gusmão
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#Veja o Planeta Terra a Noite!

Imagine a possibilidade de visualizar o planeta Terra por inteiro a noite. Através de uma simulação foi possível confeccionar um mapa-múndi de noite - presente no Projeto Night Earth -. Veja o resultado abaixo:


Figura 1. Mapa-múndi a noite
Fonte: NASA (2012)
Elaboração: Luiz Henrique A. Gusmão (2019)


Na imagem vemos claramente a discrepância do uso de energia, cujas áreas mais luminosas são: Europa, América do Norte, Extremo Oriente e Sul da Ásia. Já as partes mais escuras, destacam-se áreas com baixíssimas densidades demográficas (Patagônia, Amazônia, Saara, Himalaia, Norte do Canadá, etc).

De forma mais detalhada, as áreas mais iluminadas das Américas são: Nordeste dos EUA, Costa oeste dos EUA, arredores da Cidade do México, de Buenos Aires, de São Paulo e do Rio de Janeiro. 

Na Europa: países da porção ocidental, norte e sul da Escandinávia e arredores de Moscou. Já na África são: arredores de Joanesburgo, Sul da costa ocidental, extremo norte do continente e arredores de Cairo.

Na Ásia: Japão, Coréia do Sul, leste da China, sul do sudeste asiático, sul e norte da Índia, arredores de Abu Dabhi, de Riad, de Dubai e de Istambul. Por último, na Oceania são: arredores das principais cidades australianas (Sydney, Perth, Camberra, Melbourne, etc).

Aqui em baixo estão algumas figuras que destacam cidades brasileiras a noite. É possível ver o contraste entre elas, o que reflete o tamanho de cada uma e o grau de luminosidade emitida, confira:

[As figuras não estão na mesma escala]









Então, o que você achou do conteúdo? Já conhecia? O que você achou da plataforma?


segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Violência contra jovens por COR no Brasil



Luiz Henrique Almeida Gusmão
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#Violência contra negros, pardos e brancos no Brasil

Segundo dados do IBGE (2017) referentes a taxa de homicídio de jovens entre 15 e 29 anos por cor, um jovem negro ou pardo possui quase 3 vezes mais chances de sofrer homicídio do que um jovem branco, como podemos ver no infrográfico abaixo:


Elaborador: LUIZ HENRIQUE ALMEIDA GUSMÃO
Fonte dos dados: IBGE (2017)
É PROIBIDO COPIAR PARTE OU TODO O MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO


Para compreender melhor o infográfico, a cada 100 mil jovens negros ou pardos, 98 foram mortos, e a cada 100 mil jovens brancos, 34 foram mortos. A diferença é enorme e destaca que as principais vítimas de homicídio no Brasil são pardos ou negros.

Há duas visões sobre a maior taxa de homicídio de pardo/negro. Para alguns, isso está relacionado ao racismo estrutural, cujas vítimas de homicídio morreriam apenas por serem negras ou pardas (IPEA, 2017).

Outra visão está relacionada ao fato de mais negros/pardos morrerem por causa do seu maior grau de vulnerabilidade social e condição socioeconômica predominantemente inferior à de brancos (IPEA, 2017). Sabemos que não há uma resposta para explicar a complexidade disto, porém é necessário mudar esse cenário de maior violência contra pessoas de cor negra e parda.

Para o IPEA (2017, p. 7): "[...] a condição de vulnerabilidade socioeconômica dos afrodescendentes, por sua vez, seria resultado de uma persistência na transmissão intergeracional de baixo capital humano, que segue até os dias de hoje, como consequência das condições iniciais de abandono, a que a população negra foi relegada logo após a abolição da escravatura".

Nesse sentido, acreditamos que a escravidão foi algo deplorável com cicatrizes profundas na sociedade brasileira e ainda marca a vida de milhões de pessoas. Essas marcas ainda dificultam o acesso à vários direitos básicos, especialmente naquelas localidades mais remotas e marginalizadas. No entanto, o racismo ainda é evidente na sociedade brasileira atual, até mesmo em cidades cujas taxas de escolarização e acesso à informação são altas, o que reflete forte preconceito e discriminação.

Muitos governos vêm tentando minimizar esse descompasso através de políticas de compensação, assim como alguns segmentos da sociedade, ao trazer maior representatividade do movimento negro/pardo. Muitos direitos e avanços foram conquistados, mas ainda estão no começo.

Embora o infográfico acima retrate apenas o ano de 2017, muitas estatísticas oficiais anteriores já evidenciavam taxas de homicídio de negros e pardos sempre maiores, com forte contraste em todas as unidades da federação do Brasil.

Você consegue acessar outros dados oficiais sobre violência racial, ou por cor, como preferimos chamar, aqui: Mapa da Violência - 2019.




#Referências

IPEA. Democracia Racial e Homicídios de Jovens Negros na Cidade Partida, 2017. Disponível em: IPEA - 2017.

IBGE, 2017. Disponível em: IBGE Notícias. 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Quantos anos os brasileiros viviam desde 1890?



Luiz Henrique Almeida Gusmão
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#Quantos anos os brasileiros viviam desde 1890?

A expectativa de vida é uma das principais formas de avaliar a saúde de uma população a nível mundial. Essa métrica consegue capturar a mortalidade ao longo de toda uma vida. Dessa forma, a partir dos dados do World Bank e UN Population Division, compilados no site do Our World in Data, foi possível realizar uma breve análise no intervalo de 129 anos.

*Os dados apresentados aqui tratam-se de médias de todo o território.



Arte: Luiz Henrique Gusmão 


As chances do brasileiro viver mais aumentou conforme o tempo, devido ao avanço da medicina e a democratização do sistema de saúde. Em 1890, o brasileiro vivia em média até os 29 anos!, ou seja, não passava da juventude. Já em 2019, a expectativa brasileira atingiu os 76 anos. Hoje vivemos 47 anos a mais do que em 1890, visto na figura abaixo:




Quando realizamos comparações, percebemos o quanto a vida do brasileiro melhorou ao longo do tempo. A melhoria mais significativa ocorreu entre as décadas de 1940 e 1960, quando a expectativa cresceu 17 anos. Merece destaque também os períodos entre 1960 e 1980 com crescimento de 9 anos e entre 1980 e 2000, com melhoria de 7 anos. 

Por outro lado, na virada do século XIX para o XX, as melhorias foram muito fracas, com aumento de 5 anos entre 1920 e 1940, e de apenas 3 anos entre 1890 e 1920!, visto na figura abaixo:






Ao comparar como os brasileiros viviam em relação aos países vizinhos em 1950, percebe-se a condição de vida baixa (50 anos), atrás de vários países na época, com destaque para Uruguai (66 anos), Paraguai (63 anos) e Argentina (61 anos), visto na figura abaixo:


Fonte: World Bank e Our World in Data (1950-2019)
*PROIBIDO A CÓPIA PARCIAL OU TOTAL DO MAPA


No período analisado, é possível ver a melhoria na esperança de vida em todos os países. Hoje quem vive melhor são os chilenos (80 anos), uruguaios (78 anos), colombianos e equatorianos (77 anos) e, argentinos, peruanos e brasileiros (76 anos). Já os que vivem menos são: guianenses (70 anos), bolivianos e surinamenses (71 anos).

Entre 1950 e 2019, a expectativa brasileira aumentou 26 anos, igual a do Chile, mas o maior aumento foi na Bolívia (31 anos). Como os valores acima retratam as médias, ocultam-se as discrepâncias dentro dos países, então há brasileiros que vivem muito mais que 76 anos, assim como o inverso.

Então, você gostou do material? Tem interesse em infografia para seu trabalho acadêmico? Pode ser um mapa, uma figura ou gráfico. Estamos dispostos a ajudar você!


domingo, 24 de novembro de 2019

Consultoria em Mapeamento para Mestrado



Luiz Henrique Almeida Gusmão
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#Consultoria em Mapeamento para Mestrado

O mestrado é uma etapa essencial para quem pensa em seguir à área acadêmica como professor universitário. Nesse caso, é imprescindível que a dissertação seja de qualidade, tanto na reflexão teórica, quanto nas ilustrações, figuras e mapas presentes no seu trabalho.

Para reduzir o seu Stress ou ansiedade na hora de construir figuras e mapas, oferecemos consultoria em Mapeamento (elaboração de mapas) para sua dissertação. Os produtos são ÚNICOS, de QUALIDADE e todos os DIREITOS AUTORAIS estarão garantidos a você.


Arte: Luiz Henrique Gusmão
Fonte: Lubos Houska - Pixabay


Nesse sentido, os mapas tornam-se elementos de análise da sua dissertação e não apenas figuras ilustrativas. Abaixo estão alguns produtos que podem ser encomendados:


1. Mapas de localização

Os mapas de localização são essenciais para a dissertação, pois auxiliam na identificação exata da sua área de estudo, informam detalhes geográficos pertinentes e facilitam a comunicação com os seus leitores e avaliadores.





2. Mapas coropléticos

Os mapas coropléticos representam dados em forma de taxas e razões, ou seja, destacam características de determinado tema de forma ordenada, por exemplo: densidade demográfica, taxa de incidência de doença infecciosa, % da população obesa por país, concentração de chumbo por área ou % do espaço ocupado por agricultura. 





3. Mapas de círculos proporcionais

Os mapas de círculos destacam o número/quantidade de determinada característica em um lugar, por exemplo: tamanho da população por bairro, número de turistas por país, produção de lixo por rua, número de homicídios por município ou região, etc.





4. Mapas de fluxos

Os mapas de fluxos destacam informações que possuem movimentação no espaço geográfico, como: exportação de produtos, número de veículos por rua, percurso de linhas de ônibus, fluxo de turistas em um balneário, etc. Esses mapas indicam o início e o fim de determinado dado.




Então, o que você achou dos mapas acima? Que tal realizar uma apresentação e um trabalho OBJETIVO e DIDÁTICO

É possível realizar MAPAS mais COMPLEXOS com maior riqueza de detalhes. Apenas destacamos algumas possibilidades.

Entre em contato e vamos realizar o melhor projeto cartográfico para você!




sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Mapa da Aceitação de Vacinas em Crianças no Mundo



Luiz Henrique Almeida Gusmão
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1. Mapa da aceitação de vacinas em crianças no mundo

A vacinação é responsável por salvar a vida de milhões de crianças no mundo! É o método mais eficaz no combate a doenças infecciosas, como sarampo, rubéola, poliomelite, entre outras. Apesar de ser uma das responsáveis por elevar a expectativa de vida, algumas pessoas desacreditam no poder da vacina, por acreditarem em ideias falaciosas propagadas na internet. 

Dessa forma, resolvemos destacar como o mundo enxerga a vacinação em crianças, visto na figura 1, a partir de dados de 2018 do Wellcome Trust Global Monitor, compilado no site do Our World in Data.


Figura 1. Percentual de pessoas que concordam que as vacinas são importantes para as crianças - 2018
Fonte: Adaptado de Wellcome Trust Global Monitor (2019) - Our World in Data


Como podemos ver na figura acima, a maioria dos países do mundo concordam que as vacinas são importantes para as crianças, com percentual acima de 85%. A confiança nas vacinas é maior na América Latina, África, Ásia e Oceania, destacando-se países em desenvolvimento como: Brasil, Equador, Quênia, Etiópia, Índia, Iraque, Egito etc, todos em azul escuro.

A confiança é menor no continente europeu, na América do Norte e poucos países asiáticos (Japão, Coréia do Sul e Cazaquistão). Merece destaque negativo alguns países de alta e média renda como: França, Rússia, Suíça, Itália, Ucrânia, Sérvia, dentre outros. Apesar disso, a taxa ainda é relativamente alta, com valor médio superior a 70%.

Abaixo vemos algumas informações sobre a vacinação em crianças. Mais de 85% das crianças até 1 ano foram vacinadas no mundo em 2017. Grande parte dos países são pessimistas no que se refere a resposta sobre o percentual de crianças que foram vacinadas naquele ano, com destaque negativo para o Japão e França.



Figura 2. Informações sobre vacinação de crianças
Fonte: WHO e IPSOS (2017) - Our World in Data



2. Considerações finais


A vacinação é essencial para as crianças e anualmente salva milhões delas, aumentando a expectativa de vida significativamente, portanto não faz mal algum, nem facilita as crianças ficarem doentes no futuro. Apesar do grau de confiança nas vacinas ser discrepante entre os países, no geral, todos possuem grau de confiabilidade superior a 85%, considerado alto.



segunda-feira, 11 de novembro de 2019

SHP dos bairros metropolitanos do Rio de Janeiro




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1. Mapas e SHPs dos bairros metropolitanos do Rio de Janeiro (Serviço)

Agora já é possível encomendar Mapas  e shapefiles dos bairros das cidades metropolitanas do Rio de Janeiro pelo nosso blog. Priorizamos aquelas que dispõem dos limites dos Bairros, a partir do processamento dos dados do IBGE de 2010.

Entre as opções disponíveis estão: Duque de Caxias, Itaboraí, Japeri, Nilópolis, Nova Iguaçu, São Gonçalo, São João do Meriti, Tanguá e Niterói. 













Então, pronto para fazer os seus mapas e suas análises? Deixe um comentário ou entre em contato.