Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
Banco de dados, SHPs e Kmls
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1. Mapeamento criminal na prática: o que é e como pode ser aplicado
Crimes são fenômenos humanos e sua distribuição geográfica não é aleatória (National Institute Justice, 2005), variando conforme o tempo, o bairro, o tipo de crime, as vítimas, entre outros fatores.
Compreender a correlação entre crime, localização e o tempo, é vital para as organizações responsáveis pela proteção dos cidadãos (Figura 1), especialmente em grandes e médios centros urbanos, onde a violência tem causado muitas vítimas e prejudicado a qualidade de vida da população.
Nesse sentido, o mapeamento criminal consiste na identificação dos tipos e das características dos delitos (localização, horário, sexo da vítima, instrumento de ameaça, etc.)
Muitas vezes, somente tabelas e gráficos com dados de crimes não bastam para compreendermos o fenômeno criminal em uma cidade, pois dessa maneira desconhecemos a sua distribuição por bairros, não conseguimos ver a extensão dos crimes e nem correlacionar informações para analisar.
Nesse caso, é preciso usar mapas também, uma vez que são ferramentas mais eficazes para compreender o fenômeno criminal, além de conseguirmos medir distâncias e verificar padrões espaciais.
Para Weisburg, D; McEwen, T (2015, tradução nossa), os mapas criminais têm emergido como ferramentas recentes no combate ao crime e apoio na justiça. Os autores reiteram dizendo que: "Até uma década atrás, raramente as agências de justiça criminal tinham alguma capacidade para criar mapas criminais e poucos investigadores tinham recursos ou paciência para avaliar a distribuição espacial do crime" (tradução nossa).
Ou seja, o mapeamento criminal ainda é recente, mas o seu uso tem avançado conforme o próprio desenvolvimento tecnológico e interesse das organizações sobre o tema.
Mapear a localização de um crime, o horário da ocorrência, as vítimas envolvidas e os prejuízos causados são deveres do Estado, já que permitem a eficácia do planejamento estratégico das corporações envolvidas, assim como maximiza a capacidade de proteger a sociedade diante de práticas delituosas.
Segundo Boba (2005, tradução nossa), o mapeamento do crime visa atender três aspectos importantes:
a) Facilitar as análises visuais e estatísticas de natureza espacial do crime e de outros eventos
b) Permitir que analistas criminais consigam ligar fontes de dados diferentes, como informações do censo com variáveis geográficas
c) Fornecer mapas que ajudam a comunicar resultados de análise.
Podemos acrescentar a maior facilidade em compreender a distribuição do crime e a sua mudança ao decorrer do tempo. Nesse contexto, os mapas não devem ser entendidos como figuras bonitas que apenas mostram vários crimes, mas também como ferramentas indispensáveis no gerenciamento e nas análises criminais.
Antes de tudo, tais ferramentas introduzem uma nova forma de pensar e combater o crime, usando tecnologia e equipe multidisciplinar.
Para que o mapeamento criminal possa ser bem sucedido, não basta ter apenas dados, mas também softwares que analisem informações e façam mapas; equipe responsável pelas diferentes etapas do trabalho; computadores equipados com os programas e boa capacidade de memória; metodologias e métodos consistentes para analisar os dados criminais e acima de tudo, profissionais multidisciplinares com bons e sólidos conhecimentos em: Geografia, Geoprocessamento, Cartografia, Estatística, Informática, Ciências Sociais, Design, entre outros ramos essenciais nesse tipo de trabalho (Figura 2).
Em outras palavras, essa combinação de variáveis pode ser chamado de SIG voltado a Segurança Pública. Atrelado a um prédio, essa combinação de variáveis poderiam fazer parte de um centro especializado em análises criminais.
Como podemos observar na figura acima, o mapeamento criminal envolve vários aspectos para poder ser bem sucedido. Há outras variáveis envolvidas nesse sistema que não esmiuçaremos aqui, porém cada item possui outros aspectos que devem ser considerados.
2. Uso de mapas na análise criminal, exemplo prático
Para mostrar exemplos práticos de mapeamento criminal, vamos partir do pressuposto que nós compomos uma equipe multidisciplinar criminal para analisar dados da cidade de Belém/PA. Para isso, dispomos de vários dados hipotéticos sobre roubos a ônibus e roubos a transeuntes.
Desejamos verificar e analisar a distribuição de roubos a ônibus em uma avenida bastante movimentada em Belém/PA, conforme o total de roubos e o turno desses delitos.
No mapa abaixo, partindo do pressuposto que nós temos a localização exata do cruzamento onde os roubos aconteceram, destacamos com um círculo. Os círculos vermelhos destacam que os roubos foram maiores no fim da avenida, próximo da Av. Tavares Bastos (16) e do Cj. Costa e Silva (21), totalizando 55,2% dos delitos na avenida.
É possível perceber que próximo da Av. Júlio César ocorreram 12 roubos e somando com 5 da Av. Dr. Freitas, totalizam 26,9% dos delitos. Já os cruzamentos onde menos ocorreram roubo, foram na Antônio Baena e Mauriti, cerca de 10,4% do total. No geral, é possível analisar que a medida que nos distanciamos do bairro de São Bráz, os roubos a ônibus tendem a aumentar, especialmente entre os bairros do Castanheira e do Souza.
Já no segundo caso, gostaríamos de avaliar o turno das ocorrências. Diante dos dados hipotéticos, verificamos que os roubos ocorrem principalmente a noite, especialmente na Tavares Bastos e no Cj. Costa e Silva em relação aos demais cruzamentos. Nas ruas Antônio Baena e Humaitá, os crimes ocorrem especialmente na manhã.
Se nós quiséssemos, poderíamos colocar os valores por turno abaixo da legenda do mapa, apenas para complementar ou comparar os dados. O mais interessante é perceber padrões espaciais e correlacionar todo o contexto do crime com a localização.
A partir disso, surgem possíveis perguntas que talvez sem o mapa, não pensaríamos, como por exemplo: Por que os roubos ocorrem com maior frequência em horários diferentes? Como está disposto o efetivo policial em cada esquina? Há efetivo policial nas respectivas ruas? Por que a diferença?, enfim.
No terceiro caso, partimos do pressuposto que temos todas as ocorrências de roubo de uma praça de Belém, tudo georreferenciado, e gostaríamos de ver a incidência na mesma. Para esse caso, usaremos o método de "Kernel", que avalia justamente a concentração de pontos.
No exemplo da carta-imagem abaixo, podemos ver claramente a concentração de roubos do canto superior direito da praça, entre a rua Osvaldo Cruz e a avenida Assis de Vasconcelos. Nesse ponto, a quantidade de roubos é mais elevado do que qualquer outra parte da praça.
Em outros pontos, a incidência é bem menor, como aquele próximo da Av. Gov. José Malcher, próximo do Teatro da Paz, próximo da rua Gama Abreu e da Osvaldo Cruz com a Assis de Vasconcelos.
Novamente, se quiséssemos, colocaríamos o total de roubos em cada ponto na legenda abaixo ou outros dados relevantes para analisar.
O mais importante é o esclarecimento que o mapa nos apresenta. Sem o mapa, ficaria extremamente difícil entender o contexto dos delitos, a correlação com as ruas e de modo geral, a compreensão do fenômeno criminal.
No último caso, vamos destacar dados hipotéticos da venda de entorpecentes na mesma praça. Abaixo, conseguimos perceber a venda de entorpecentes em áreas próximas de grandes arvoredos, como na esquina com a rua Osvaldo Cruz. Sem o mapa, nunca conseguiríamos compreender essa relação e principalmente provar isto.
Compreender a correlação entre crime, localização e o tempo, é vital para as organizações responsáveis pela proteção dos cidadãos (Figura 1), especialmente em grandes e médios centros urbanos, onde a violência tem causado muitas vítimas e prejudicado a qualidade de vida da população.
Nesse sentido, o mapeamento criminal consiste na identificação dos tipos e das características dos delitos (localização, horário, sexo da vítima, instrumento de ameaça, etc.)
Figura 1. Tripé de um crime e os condicionantes de sua variação
Fonte: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2018)
Muitas vezes, somente tabelas e gráficos com dados de crimes não bastam para compreendermos o fenômeno criminal em uma cidade, pois dessa maneira desconhecemos a sua distribuição por bairros, não conseguimos ver a extensão dos crimes e nem correlacionar informações para analisar.
Nesse caso, é preciso usar mapas também, uma vez que são ferramentas mais eficazes para compreender o fenômeno criminal, além de conseguirmos medir distâncias e verificar padrões espaciais.
Para Weisburg, D; McEwen, T (2015, tradução nossa), os mapas criminais têm emergido como ferramentas recentes no combate ao crime e apoio na justiça. Os autores reiteram dizendo que: "Até uma década atrás, raramente as agências de justiça criminal tinham alguma capacidade para criar mapas criminais e poucos investigadores tinham recursos ou paciência para avaliar a distribuição espacial do crime" (tradução nossa).
Ou seja, o mapeamento criminal ainda é recente, mas o seu uso tem avançado conforme o próprio desenvolvimento tecnológico e interesse das organizações sobre o tema.
Mapear a localização de um crime, o horário da ocorrência, as vítimas envolvidas e os prejuízos causados são deveres do Estado, já que permitem a eficácia do planejamento estratégico das corporações envolvidas, assim como maximiza a capacidade de proteger a sociedade diante de práticas delituosas.
Segundo Boba (2005, tradução nossa), o mapeamento do crime visa atender três aspectos importantes:
a) Facilitar as análises visuais e estatísticas de natureza espacial do crime e de outros eventos
b) Permitir que analistas criminais consigam ligar fontes de dados diferentes, como informações do censo com variáveis geográficas
c) Fornecer mapas que ajudam a comunicar resultados de análise.
Podemos acrescentar a maior facilidade em compreender a distribuição do crime e a sua mudança ao decorrer do tempo. Nesse contexto, os mapas não devem ser entendidos como figuras bonitas que apenas mostram vários crimes, mas também como ferramentas indispensáveis no gerenciamento e nas análises criminais.
Antes de tudo, tais ferramentas introduzem uma nova forma de pensar e combater o crime, usando tecnologia e equipe multidisciplinar.
Para que o mapeamento criminal possa ser bem sucedido, não basta ter apenas dados, mas também softwares que analisem informações e façam mapas; equipe responsável pelas diferentes etapas do trabalho; computadores equipados com os programas e boa capacidade de memória; metodologias e métodos consistentes para analisar os dados criminais e acima de tudo, profissionais multidisciplinares com bons e sólidos conhecimentos em: Geografia, Geoprocessamento, Cartografia, Estatística, Informática, Ciências Sociais, Design, entre outros ramos essenciais nesse tipo de trabalho (Figura 2).
Em outras palavras, essa combinação de variáveis pode ser chamado de SIG voltado a Segurança Pública. Atrelado a um prédio, essa combinação de variáveis poderiam fazer parte de um centro especializado em análises criminais.
Figura 2. Itens para o sucesso do mapeamento criminal
Fonte: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2018)
Como podemos observar na figura acima, o mapeamento criminal envolve vários aspectos para poder ser bem sucedido. Há outras variáveis envolvidas nesse sistema que não esmiuçaremos aqui, porém cada item possui outros aspectos que devem ser considerados.
2. Uso de mapas na análise criminal, exemplo prático
Para mostrar exemplos práticos de mapeamento criminal, vamos partir do pressuposto que nós compomos uma equipe multidisciplinar criminal para analisar dados da cidade de Belém/PA. Para isso, dispomos de vários dados hipotéticos sobre roubos a ônibus e roubos a transeuntes.
Desejamos verificar e analisar a distribuição de roubos a ônibus em uma avenida bastante movimentada em Belém/PA, conforme o total de roubos e o turno desses delitos.
No mapa abaixo, partindo do pressuposto que nós temos a localização exata do cruzamento onde os roubos aconteceram, destacamos com um círculo. Os círculos vermelhos destacam que os roubos foram maiores no fim da avenida, próximo da Av. Tavares Bastos (16) e do Cj. Costa e Silva (21), totalizando 55,2% dos delitos na avenida.
É possível perceber que próximo da Av. Júlio César ocorreram 12 roubos e somando com 5 da Av. Dr. Freitas, totalizam 26,9% dos delitos. Já os cruzamentos onde menos ocorreram roubo, foram na Antônio Baena e Mauriti, cerca de 10,4% do total. No geral, é possível analisar que a medida que nos distanciamos do bairro de São Bráz, os roubos a ônibus tendem a aumentar, especialmente entre os bairros do Castanheira e do Souza.
Figura 3. Roubos a ônibus na avenida Almirante Barroso - Dados hipotéticos!!!!
Fonte: Dados Hipotéticos!!
Elaborador: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2018)
Já no segundo caso, gostaríamos de avaliar o turno das ocorrências. Diante dos dados hipotéticos, verificamos que os roubos ocorrem principalmente a noite, especialmente na Tavares Bastos e no Cj. Costa e Silva em relação aos demais cruzamentos. Nas ruas Antônio Baena e Humaitá, os crimes ocorrem especialmente na manhã.
Figura 4. Roubos a ônibus na Almirante Barroso por turno - Dados hipotéticos!!!!!!!!
Fonte: Dados hipotéticos!!
Elaborador: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2018)
Elaborador: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2018)
Se nós quiséssemos, poderíamos colocar os valores por turno abaixo da legenda do mapa, apenas para complementar ou comparar os dados. O mais interessante é perceber padrões espaciais e correlacionar todo o contexto do crime com a localização.
A partir disso, surgem possíveis perguntas que talvez sem o mapa, não pensaríamos, como por exemplo: Por que os roubos ocorrem com maior frequência em horários diferentes? Como está disposto o efetivo policial em cada esquina? Há efetivo policial nas respectivas ruas? Por que a diferença?, enfim.
No terceiro caso, partimos do pressuposto que temos todas as ocorrências de roubo de uma praça de Belém, tudo georreferenciado, e gostaríamos de ver a incidência na mesma. Para esse caso, usaremos o método de "Kernel", que avalia justamente a concentração de pontos.
No exemplo da carta-imagem abaixo, podemos ver claramente a concentração de roubos do canto superior direito da praça, entre a rua Osvaldo Cruz e a avenida Assis de Vasconcelos. Nesse ponto, a quantidade de roubos é mais elevado do que qualquer outra parte da praça.
Em outros pontos, a incidência é bem menor, como aquele próximo da Av. Gov. José Malcher, próximo do Teatro da Paz, próximo da rua Gama Abreu e da Osvaldo Cruz com a Assis de Vasconcelos.
Figura 5. Carta-imagem da incidência de roubos na praça da República - Dados hipotéticos
Fonte: Dados hipotéticos!!
Elaborador: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2018)
Elaborador: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2018)
Novamente, se quiséssemos, colocaríamos o total de roubos em cada ponto na legenda abaixo ou outros dados relevantes para analisar.
O mais importante é o esclarecimento que o mapa nos apresenta. Sem o mapa, ficaria extremamente difícil entender o contexto dos delitos, a correlação com as ruas e de modo geral, a compreensão do fenômeno criminal.
No último caso, vamos destacar dados hipotéticos da venda de entorpecentes na mesma praça. Abaixo, conseguimos perceber a venda de entorpecentes em áreas próximas de grandes arvoredos, como na esquina com a rua Osvaldo Cruz. Sem o mapa, nunca conseguiríamos compreender essa relação e principalmente provar isto.
Figura 6. Carta-imagem da venda de entorpecentes na praça da República em Belém - Dados hipotéticos!!!!!!!!!!!
Fonte: Dados hipotéticos!!
Elaborador: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2018)
Elaborador: Luiz Henrique Almeida Gusmão (2018)
3. Conclusões
Os mapas são indispensáveis na análise criminal, uma vez que facilitam consideravelmente a compreensão da distribuição dos delitos e a correlação com outras informações presentes no espaço.
Esses recursos são de grande valia no planejamento das instituições de combate ao crime, ou mesmo, para empresas privadas que trabalham com segurança. Desse modo, é obrigação tornar os dados sobre Segurança Pública transparentes à população, já que esta possui demanda em relação a atividade de pesquisa ou mesmo, para o seu próprio esclarecimento enquanto cidadão.
Então, gostaria de ter em mãos, mapas criminais?
Necessita de um profissional com conhecimento sobre à área integrando a sua equipe?
Gostaria de saber mais por meio de um encontro profissional?
4. Referências
Boba, R. Introductory Guide to Crime Analysis and Mapping. COPS. November, 2005. Disponível em https://ric-zai-inc.com/Publications/cops-w0273-pub.pdf
Butorac, K; Marinovic, J. Geography of Crime and Geographic Information System. Journal of Forensic Sciences & Criminal Investigation. Vol 2. March 2017. Disponível em https://juniperpublishers.com/jfsci/pdf/JFSCI.MS.ID.555591.pdf
Harries, K. (1999). Mapping Crime: Principle and Practice. US Department of Justice; Washington DC: Disponível em https://www.ncjrs.gov/pdffiles1/nij/178919.pdf
National Institute Justice. What is crime mapping? - Briefing Book. U.S. Departament of Justice, 2005. Disponível em https://cops.usdoj.gov/html/cd_rom/tech_docs/pubs/whatiscrimemappingbriefingbook.pdf
Weisburd, D; McEwen, T. 1998. “Crime Mapping and Crime Prevention.” In Crime Mapping and Crime Prevention: Crime Prevention Studies, Volume 8. Weisburd, D. and McEwen, T. (eds.) Criminal Justice Press; Monsey, NY. Pp 1-26. Disponível em https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2629850
Esses recursos são de grande valia no planejamento das instituições de combate ao crime, ou mesmo, para empresas privadas que trabalham com segurança. Desse modo, é obrigação tornar os dados sobre Segurança Pública transparentes à população, já que esta possui demanda em relação a atividade de pesquisa ou mesmo, para o seu próprio esclarecimento enquanto cidadão.
Então, gostaria de ter em mãos, mapas criminais?
Necessita de um profissional com conhecimento sobre à área integrando a sua equipe?
Gostaria de saber mais por meio de um encontro profissional?
4. Referências
Boba, R. Introductory Guide to Crime Analysis and Mapping. COPS. November, 2005. Disponível em https://ric-zai-inc.com/Publications/cops-w0273-pub.pdf
Butorac, K; Marinovic, J. Geography of Crime and Geographic Information System. Journal of Forensic Sciences & Criminal Investigation. Vol 2. March 2017. Disponível em https://juniperpublishers.com/jfsci/pdf/JFSCI.MS.ID.555591.pdf
Harries, K. (1999). Mapping Crime: Principle and Practice. US Department of Justice; Washington DC: Disponível em https://www.ncjrs.gov/pdffiles1/nij/178919.pdf
National Institute Justice. What is crime mapping? - Briefing Book. U.S. Departament of Justice, 2005. Disponível em https://cops.usdoj.gov/html/cd_rom/tech_docs/pubs/whatiscrimemappingbriefingbook.pdf
Weisburd, D; McEwen, T. 1998. “Crime Mapping and Crime Prevention.” In Crime Mapping and Crime Prevention: Crime Prevention Studies, Volume 8. Weisburd, D. and McEwen, T. (eds.) Criminal Justice Press; Monsey, NY. Pp 1-26. Disponível em https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2629850
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