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domingo, 8 de outubro de 2023

Sites para selecionar cores e paletas de cores para mapas




Luiz Henrique Almeida Gusmão
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
Banco de dados, SHPs e Kmls
Contato: [55] (91) 98306-5306 (WhatsApp)
Email: luizgusmao.geo@gmail.com




1. Sites para selecionar cores e paletas de cores

Você já se viu perdido na hora de escolher as cores para os seus mapas e projetos? Não se preocupe, é normal passar por isso, e as vezes, levar bastante tempo.

Para te ajudar, eu vou compartilhar quatro sites incríveis onde eu encontro cores e paletas que dão vida aos meus mapas.




A escolha adequada das cores em mapas desempenha um papel crucial na transmissão eficaz de mensagens, na associação com fenômenos analisados ​​e na criação de sensações. As cores têm o poder de comunicar informações de maneira visualmente atraente e compreensível, facilitando a interpretação dos dados geográficos. 

Ao utilizar cores específicas em um mapa, é possível estabelecer uma hierarquia visual, destacando elementos importantes e enfatizando relações espaciais. Cores vibrantes e contrastantes podem chamar a atenção para áreas de interesse ou pontos de referência, enquanto tons mais suaves podem indicar áreas menos relevantes.

Além disso, as cores podem ser usadas para representar diferentes fenômenos geográficos. Por exemplo, o azul pode ser associado à água, verde às áreas florestais e marrom às regiões montanhosas. Essas associações intuitivas ajudam na identificação rápida e precisa dos elementos representados no mapa.

As cores também têm o poder de evocar sensações e emoções. O uso de cores quentes, como vermelho e laranja, pode transmitir uma sensação de calor ou perigo, enquanto cores frias, como azul e verde, podem transmitir calma ou frescor. Essas associações emocionais podem influenciar a forma como as pessoas percebem um determinado lugar ou fenômeno representado no mapa.

Além disso, a escolha das cores também deve levar em consideração questões culturais e simbólicas. Certas culturas podem atribuir significados específicos às cores, portanto, é importante considerar essas nuances ao criar mapas para diferentes públicos.

Você precisa de mapas ou ajuda para confeccioná-los? Fale comigo e eu te ajudarei (91) 98306-5306. 

sábado, 25 de dezembro de 2021

Anuários Estatísticos do Brasil (2020-1)


Luiz Henrique Almeida Gusmão
Msc. Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano (UNAMA)
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
Banco de dados, SHPs e Kmls
Contato: [55] (91) 98306-5306 (WhatsApp)
Email: luizgusmao.geo@gmail.com



#Anuários Estatísticos do Brasil (2020-1).

Um Anuário Estatístico é uma publicação com registros de dados sobre algum tema, como educação, turismo, segurança pública, entre outros. Diversos materiais são atualizados anualmente por instituições públicas e privados. 

Para pesquisadores em formação (mestrando e doutorandos) e aqueles atuantes na área da ciência e tecnologia, o uso desse tipo de material é indispensável na elaboração e publicação de artigos em periódicos e revistas.

Aqui, iremos compartilhar uma série de anuários estatísticos de 2020/2021 sobre temas variados do Brasil. O nosso objetivo é compilar uma série desses materiais a fim de facilitar o acesso por estudantes e pesquisadores.











domingo, 5 de dezembro de 2021

Indicadores Sociais do Brasil - 2021


Luiz Henrique Almeida Gusmão
Msc. Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano (UNAMA)
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
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#Indicadores Sociais do Brasil - 2021

Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou o material: "Síntese dos Indicadores Sociais, uma análise das condições de vida da população brasileira, 2021". Já os dados brutos se encontram no link ao lado: Indicadores Sociais (Dados tabulares).

Trata-se de um material incrível com vários indicadores a respeito das condições de vida da população pré e pós-pandemia da Covid-19. Ele está estruturados nos seguintes capítulos:

a) Estrutura econômica e mercado de trabalho

b) Padrão de vida e distribuição de renda

c) Educação

d) Habitação

e) Saúde

Para aqueles pesquisadores e futuros mestrandos e doutorandos com abordagem na área social, é indispensável a leitura do material, já que reflete as atuais condições de vida da população brasileira. 

O material utilizado como referência nessa perspectiva era o Censo demográfico de 2010! Calma, o censo ainda está em andamento, porém você poderá se apropriar dos dados e análises da pesquisa publicada. 

O nível de detalhamento não é tão extenso. Contudo, é bom utilizar o material como referência na sua argumentação sobre o problema da pesquisa; objetivos específicos; ou justificativas para projetos ou artigos desenvolvidos ao longo de 2020 ou 2021.

Abaixo estão algumas tabelas, cartogramas e gráficos tirados diretamente do material. Todos são de autoria do IBGE, no qual o nosso objetivo é apenas compartilhar, sem querer crédito algum.

Fonte do cartograma: IBGE (2021)



Fonte do cartograma: IBGE (2021)


Fonte da tabela: IBGE (2021)


Então, é importante pesquisar e analisar os mais recentes indicadores sociais brasileiros para poder usá-los nos seus artigos científicos. Caso você precise espacializar indicadores sociais, entre em contato; tenho certeza que um especialista é a melhor solução para ajudar o desenvolvimento dos seus trabalhos.


sábado, 11 de setembro de 2021

Brasil: Os estados mais e menos populosos (2021)



Luiz Henrique Almeida Gusmão
Msc. Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano (UNAMA)
Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
Mapas em Geral, Treinamentos,
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#Agora nós somos 213 milhões de brasileiros


O IBGE publicou em agosto os dados mais recentes sobre as estimativas da população brasileira para o ano de 2021.

Uma das informações principais é que agora nós somos 213 milhões de brasileiros distribuídos pelos 5.570 municípios das 27 unidades da federação do país.

Mas você se sabe como está distribuída a população brasileira nesse território gigante? Fizemos uma série de mapas para te mostrar onde os brasileiros vivem no Brasil.


Crédito da foto: Pixabay / Elaboração: Luiz Henrique Gusmão


# Mapas da distribuição da população brasileira

Na figura 1 nós podemos ver a distribuição da população pelas regiões brasileiras. Percebe-se que a maioria dos brasileiros vive no Sudeste e no Nordeste em comparação ao Sul, Norte e Centro-Oeste.


Figura 1. Brasil: População estimada (2021)


*Proibido o uso e compartilhamento sem autorização prévia. O produto pode ser adquirido.


Em ordem, a população das regiões brasileiras registrada em 2021 está da seguinte forma:

1° Sudeste (89,6 milhões)

2° Nordeste (57,6 milhões)

3° Sul (30,4 milhões)

4° Norte (18,9 milhões)

5° Centro-Oeste (16,7 milhões)


Só no Sudeste vive 42% dos brasileiros, seguido por 27% no Nordeste, 14,3% no Sul, 8,9% no Norte e 14,3% no Centro-Oeste.

Mas e os estados? Em ordem, os mais populosos são:

1° São Paulo (46,6 milhões)

2° Minas Gerais (21,4 milhões)

3° Rio de Janeiro (17,4 milhões)

4° Bahia (14,9 milhões)

5° Paraná (11,5 milhões)

6° Rio Grande do Sul (11,4 milhões)


A figura 2 mostra os seis mais populosos. Os três maiores do Brasil permanecem os mesmos: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro; todos do Sudeste. Em seguida vem a Bahia, o Paraná e o Rio Grande do Sul. A maioria deles é litorâneo, exceto Minas Gerais.


Figura 2. Brasil: estados mais populosos (2021)

*Proibido o uso e compartilhamento sem autorização prévia. O produto pode ser adquirido.


E os menos populosos do país, quais são? Em ordem, são eles: 

27° Roraima (652,7 mil)

26° Amapá (877,6 mil)

25° Acre (906,8 mil)

24° Tocantins (1,6 milhão)

23° Rondônia (1,8 milhão)

22° Sergipe (2,3 milhões)


Na lista acima dar para notar a predominância de estados da Região Norte como os menos populosos, exceto Sergipe, localizado no Nordeste. A maioria deles também faz limite com outros países da América do Sul, com exceção do Sergipe e do Tocantins; e, a maior parte deles não é litorâneo, exceto Amapá e Sergipe. Na figura 3 nós conseguimos vê-los.


Figura 3. Brasil: estados menos populosos (2021)

*Proibido o uso e compartilhamento sem autorização prévia. O produto pode ser adquirido.

Ao comparar a figura 2 com a 3, se percebe a distância em milhares de quilômetros entre os estados mais e menos populosos. A diferença entre ambos é exorbitante.

No grupo dos estados menos populosos vive entre 2,3 milhões e 652 mil pessoas, ao passo que no grupo dos maiores reside entre 11,4 e 46,6 milhões de habitantes. Só o Rio Grande do Sul, por exemplo, tem população superior aos seis últimos da lista! o que revela a distribuição desigual no país.


#Conclusões

A população brasileira continua crescendo, apesar do menor ritmo nas últimas décadas.

42 brasileiros a cada 100 vivem na Região Sudeste.

21 brasileiros a cada 100 vivem no estado de São Paulo.

Os estados mais populosos estão situados prinicpalmente na Região Sudeste.

A maioria dos estados mais populosos são litorâneos.

Os estados menos populosos estão localizados sobretudo na Região Norte.

A maioria dos estados menos populosos não são litorâneos.

A distribuição populacional no território brasileiro é muito desigual.


#Referências

IBGE Notícias - População brasileira chega a 213,3 milhões de habitantes, estima IBGE. Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-publica/2021/08/populacao-brasileira-chega-a-213-3-milhoes-de-habitantes-estima-ibge#:~:text=A%20popula%C3%A7%C3%A3o%20brasileira%20chegou%20a,1%C2%BA%20de%20julho%20de%202021.


segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Há florestas na Europa! Quem duvidou disso?

 

Luiz Henrique Almeida Gusmão

Geógrafo e Lic. em Geografia (UFPA)
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# Há florestas na Europa! Quem duvidou disso?

Anos atrás, um presidente do Brasil afirmou em coletiva de imprensa que na Europa não há florestas! especialmente nos países mais ricos como França, Alemanha, Reino Unido e outros.

A afirmação acima é muito leviana, pois não foi citado qualquer fonte para isso. Desde então, é relativamente comum algumas pessoas reproduzirem o mesmo discurso sem qualquer base. Em plena era da informação é importante realizar pesquisas antes de fazer declarações como essa, ainda mais de uma autoridade.

A partir disso recorremos ao site da Agência Espacial Europeia - Copernicus -  para destacarmos como está o uso e a cobertura da terra de países europeus. Mas por que essa fonte?. Porque a agência realiza o mapeamento desse tipo de informação do mundo desde 2015.  Portanto, é possível comparar áreas florestais, de vegetação nativa, áreas agrícolas, etc, entre os países.

Dessa forma, nosso compromisso é com a verdade através da comprovação de fatos. Não se trata de opinião, mas de dados dispostos em mapas. No site conseguimos compreender toda a metodologia de trabalho. Dessa forma, todas as informações postadas se referem ao ano de 2019.

O primeiro país é a França. Cerca de 43% do seu território é formado por florestas, sobretudo no Centro e no Sul do país. Além disso, 10% é constituído por vegetação herbácea. A maioria dos turistas vão à Paris e arredores, talvez por isso muitos não conseguem ver as "florestas e a vegetação da França". Já a área construída ocupa apenas 4,9% do país.

Figura 1. França - Uso e cobertura da terra (2019)
Fonte: Copernius (2019)


Já a Alemanha, 43% do seu território é formado por florestas, principalmente no sul e oeste. Além disso, a área construída é de apenas 8,1% do total e as áreas agrícolas quase metade (45,1%). Os arredores da capital - Berlim - são mais verdes do que os de Paris.


Figura 2. Alemanha - Uso e cobertura da terra (2019)
Fonte: Copernius (2019)


O Reino Unido é constituído de 46,8% por vegetação herbácea, seguido por 29% de áreas agrícolas, 16% por florestas e apenas 5,7% de área construída. A capital - Londres - também é cercada por extensas florestas. 


Figura 3. Reino Unido - Uso e cobertura da terra (2019)
Fonte: Copernius (2019)


A Espanha é outro país europeu com grande extensão de florestas. Elas ocupam 43% do território, sobretudo no norte. Além disso, 10% do país é formado por vegetação herbácea e 13% por outras áreas vegetais. Por outro lado, quase 1/3 dele é coberto por agricultura e apenas 2,5% por área construída. A capital Madri é cercada por áreas vegetais também.


Figura 4. Espanha - Uso e cobertura da terra (2019)
Fonte: Copernius (2019)


A Itália é outro grande país europeu. Cerca de 45% do seu território também é coberto por florestas. Com mais 9,5% de vegetação herbácea, a extensão ultrapassa 50% do país. Por outro lado, cerca de 27% é constituído por áreas agrícolas e apenas 6,7% por área construída. A capital Roma, assim como outras europeias, também é rodeada por florestas.


Figura 5. Itália - Uso e cobertura da terra (2019)
Fonte: Copernius (2019)


Como nós conseguimos visualizar nos mapas, os grandes países europeus - em números relativos - têm grandes áreas florestais e de vegetações nativas. Em alguns casos, a área ultrapassa 50% do país. Óbvio que o Brasil possui maior quantidade em termos absolutos, mas a comparação entre os países só é possível em números relativos. 

Em termos comparativos, cerca de 60,4% do território brasileiro é formado por florestas, segundo a agência espacial europeia. O percentual de alguns países europeus são próximos, como na Áustria (56,5%) e Portugal (49,4%). Em outros, é superior, como na Suécia (71,3%) e Finlândia (76,6%), sem considerar outras vegetações nativas. Portanto, é imprescindível recorrer a fontes de sites confiáveis, para não reproduzir discursos falaciosos.


domingo, 26 de janeiro de 2020

Mapas do Coronavírus no mundo




Luiz Henrique Almeida Gusmão
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Emails: henrique.ufpa@hotmail.com
gusmao.geotecnologias@gmail.com




# Mapas do Coronavírus no mundo

No início de 2020, o mundo foi surpreendido pelo avanço de um tipo específico de Coronavírus, cujo epicentro do surto foi na cidade de Wuhan, na China. A partir de dados do Johns Hopkins CSSE University e da China Health Authorities compilados em plataforma digital, realizamos figuras temáticas para acompanhar a expansão de casos.




No dia 24/01/2020, o número de casos confirmados na China era de 835 e menos de 6 nos EUA, Japão, Coréia do Sul, Vietnã, Tailândia e Cingapura. Mais de 98% dos casos estavam restritos à Ásia.


 Fonte dos dados compilados: G1 notícias


No dia seguinte, o número de casos confirmados subiu para 1.372 na China, seguido por menos de 6 casos nos EUA, Canadá, França, Arábia Saudita, Tailândia, Malásia, Cingapura, Vietnã, Japão, Austrália e Malásia. 

O coronavírus disseminou-se e afetou um país da Europa, outro da Oceania e mais um das Américas. Na própria Ásia, expandiu-se e alcançou outros países ao sul da China e até a Arábia Saudita.


Fonte dos dados compilados: G1 notícias


No dia 31/01, o número de casos chegou a 9.773, dos quais 99% estavam na China (9.686). A Tailândia estava em 2° lugar com 14 casos, seguido por Japão (11) Cingapura (10), Austrália (9) e Malásia (8).




Até o dia 31/01, o coronavírus alcançou novos países: Itália, Índia e Filipinas. Por outro lado, mais de 99% das pessoas com a doença estavam restritas no continente asiático, apesar da preocupação de expansão do vírus pela comunidade internacional.

No dia 05/02, os casos de Coronavírus chegaram a mais de 24.000, cuja maioria dos pacientes e das vítimas estavam na China. Novos países foram registraram no Reino Unido, Espanha, Bélgica, Rússia e Suécia.

Houve crescimento de casos confirmados em vários países, especialmente na China, Cingapura, Tailândia, Japão, entre outros.




No dia 17/02, o número de casos de Coronavírus (COVID 19) alcançou 71.904, dos quais 98% estavam restritos à China, seguido por 77 em Cingapura, 66 no Japão, 35 na Tailândia, 30 na Coréia do Sul, 22 na Malásia, e os demais países tinham menos de 16 vítimas.




Os casos de Covid-19 cresceram em vários países, principalmente naqueles ao Sul da China. Ademais, o número de mortes já alcançou mais de 1.700 e de pessoas curadas igual a 11.396.



Atualmente, o coronavírus alcançou o status de pandemia e não é possível fazer mapas com frequência sobre o número de infectados. No entanto, estamos compartilhando o site com um mapa interativo que é atualizado diariamente.

Até hoje (27/03), são 558 mil infectados, dos quais 127 mil foram recuperados, 25 mil morreram e milhões estão em estado de quarentena.




segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Mapas sobre o vírus HIV no mundo



Luiz Henrique Almeida Gusmão
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# Mapas sobre o vírus HIV no mundo

A partir de alguns dados sobre o vírus HIV no mundo do Global Burden of Disease Collaborative Network (2017) compilados no site do Our World in Data, realizamos três figuras temáticas para responder as seguintes perguntas:

a) Quais países têm os maiores percentuais de falecimento pelo vírus HIV no mundo? e como está o Brasil?

b) Quais países se destacam com mais novos casos do vírus HIV no mundo e como o Brasil está em relação a eles?


Para responder a primeira pergunta, selecionamos aqueles países cujo mortalidade foi superior a 20%. 

Todos os países são do continente africano, com destaque para a porção meridional. Países como Botsuana, África do Sul e Lesoto possuem as maiores mortalidades, acima de 25%. 

Ademais, outros países possuem índices elevados como Moçambique, Namíbia e Guiné Equatorial. Já o Brasil teve um percentual muito baixo, cerca de 1,1% (Global Burden of Disease Collaborative Network e Our World in Data, 2017).




Na avaliação geral da mortalidade pelo vírus HIV no ano de 2017, percebemos que grande parte dos países africanos têm as maiores taxas. Contudo, há grandes exceções, como os países da porção Norte com taxas equivalentes a de países europeus, americanos e asiáticos.

No restante do mundo, a maioria dos países possuem taxas modestas, abaixo de 10 mortes por 100 mil habitantes. No entanto, outros lugares possuem taxas maiores, como a Rússia, Bolívia, Paraguai, Guiana, alguns países da América Central e poucos da Ásia.




Já a resposta da segunda pergunta, em termos quantitativos, a África do Sul, Nigéria e Rússia são aqueles com mais novos casos, acima de 138.000. O mapa também destaca outros países africanos, com número de casos entre 27.000 e 99.000.

No mesmo ano, o Brasil registrou aproximadamente 83.000 novos casos, número superior a de países mais populosos como EUA e China.




É importante ressaltar que os países acima foram selecionados, cujo número de novos casos foi superior a 27.000 e com a finalidade de comparar com o Brasil. Como não há dados de taxa de infecção, selecionamos o de novos casos.

Ainda segundo o relatório, a maioria dos óbitos se dá em pessoas com idades entre 14 e 49 anos, seguido por aquelas com menos de 5 anos (Global Burden of Disease Collaborative Network e Our World in Data).

Então, o que você achou das figuras acima? Deixe um comentário!

Se você quiser saber mais informações sobre HIV, acesse o site do Our World in Data.



segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

MAGRIT: Aplicação Online de Mapas



Luiz Henrique Almeida Gusmão
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#MAGRIT: Aplicação Online de Mapas

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DO MAGRIT? Acho difícil, primeiro porque não se trata de um software, mas de uma plataforma digital de fazer "mapas". Com o uso dele é possível gerar "mapas" simples, na verdade cartogramas ou figuras temáticas.

É uma aplicação muito semelhante ao Software Philcarto, no entanto é um dispositivo online que você pode fazer seus "mapas" e figuras sem realizar o download. Através do Magrit, você consegue importar shapefiles com os dados embutidos na tabela de atributos para confeccionar os seus produtos.

É um dispositivo de Cartografia Temática com os principais métodos: Coroplético, círculos proporcionais, círculos proporcionais com coroplético, isoplético, etc, inclusive anamorfose!



Figura 1. Interface do dispositivo online Magrit!
Fonte: MAGRIT (2019)


O dispositivo está em inglês, todavia é bastante intuitivo. Não é difícil compreender como funciona a sua interface, assim como carregar os dados para gerar os produtos. 

O dispositivo pode ser extensamente usado para o ensino de Cartografia Temática e para produção de figuras temáticas simples. Não espere realizar procedimentos refinados de geoprocessamento ou análises muito complexas, esse não é o objetivo dele!.

Contudo, o objetivo do dispositivo é trabalhar com estatísticas para gerar "mapas" e figuras temáticas. O mais interessante dele é o rápido processamento e a não necessidade de instalação. Se você tem interesse, veja o tutorial aqui: Magrit Tutorial.

Abaixo selecionamos alguns produtos que o Magrit é capaz de produzir.


Fonte: Magrit (2019)

Fonte: Magrit (2019)

E aí? o que você achou dessa aplicação online? Já conhecia? Fale a verdade! rsrs. Eu conheci há poucos dias também. Boa sorte na sua aprendizagem e use bastante, já que é gratuito.


domingo, 15 de dezembro de 2019

Mapas Exploratórios: Análise de Dados




Luiz Henrique Almeida Gusmão
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#Mapas Exploratórios: Análise de Dados


Arte: Luiz Henrique A. Gusmão

Frequentemente muitos profissionais buscam representar dados mapas. As vezes, é necessário que todos os dados estejam presentes no mapa para entendermos o contexto sobre aquele assunto, mas também podemos ver uma simplificação ou síntese deles.


Esse debate está relacionado a duas ideias: "mapas para ler" e "mapas para ver". Embora sempre se veja um mapa, o termo "mapa para ler" significa que você ficará mais tempo lendo todos os códigos e informações do material para poder compreender o significado. Na maioria das vezes há um volume muito grande de dados no produto final.


Esse tipo de mapa é essencial, principalmente para compor relatórios de EIA/RIMA ou zoneamento ambiental por exemplo, todavia muitos profissionais querem expressar com maior fluidez uma mensagem através de um mapa e aí entra o "mapa para ver".

O "mapa para ver" está relacionado a compreensão quase instantânea da mensagem, ou seja, você compreenderá mais rapidamente o significado que o mapa quer passar. Normalmente a quantidade de informações é menor.


Embora simples, dependendo da quantidade de dados que você dispõe, a tarefa de transmitir uma mensagem direta pode parecer difícil. Nesse sentido, não é interessante destacar dezenas de dados em forma de pontos, linhas e polígonos, mas filtrar as informações mais relevantes.

As vezes para alcançar um "mapa para ver" é necessário realizar algum processamento estatístico. Na concepção do geógrafo Eduardo Girardi, o mapa exploratório pode servir para testar hipóteses, ver rupturas, padrões e tendências no espaço (GIRARDI, 2016). Por isso a relevância da simplificação ou generalização da informação a fim de facilitar a comunicação entre o mapa ou a figura com o público.


Os mapas exploratórios requerem processamento para que sejam confeccionados e podem ser enquadrados como "mapas para ver". Abaixo vamos destacar dois exemplos para compreendermos.



Caso 1: Principais áreas turísticas naturais da cidade de Salinópolis, localizado no Pará

Com a posse de uma tabela (Figura 1) que destaca a pontuação de atratividade dos lugares turísticos naturais de Salinópolis, queremos criar uma figura que sintetize as principais áreas.



Figura 1. Organização dos dados dos pontos turísticos naturais por área do município de Salinópolis
Fonte dos dados: PARATUR (2011)
Elaboração e adaptação: LUIZ HENRIQUE ALMEIDA GUSMÃO


Como o município de Salinópolis é muito grande, selecionamos apenas a parte urbana (Filtro 1). Há 13 pontos turísticos na cidade, porém iremos agregá-los conforme a proximidade geográfica (Filtro 2) e a atratividade turística (Filtro 3) estabelecida pela PARATUR/PA. O resultado vemos na figura abaixo com o fundo do Google Earth.



Figura 2. Grau de atratividade turística natural de Salinópolis/PA
Fonte dos dados: PARATUR (2011)
Elaboração: LUIZ HENRIQUE ALMEIDA GUSMÃO
PROIBIDO A CÓPIA PARCIAL OU TOTAL DESSA FIGURA


A figura é bem objetiva, identificando a ilha do Atalaia como a principal área turística natural de Salinópolis, seguida pelo centro da cidade, as Ilhas no Oceano, o Maçarico, o Cuiarana e a Rodovia. Para chegarmos nesse produto, somamos os valores de atratividade de cada ponto turístico (natural) por trecho. 

Logo em seguida, destacamos em "maior", "médio" e "menor", de acordo com o total. As vezes pode ser conveniente retirar os valores, dependendo do interesse e conhecimento do seu público-alvo.



Caso 2: Índice de Desenvolvimento Humano e Taxa de Homicídios por unidade da federação do Brasil

No segundo exemplo, queremos destacar o índice de desenvolvimento humano com a taxa de homicídios por UF do Brasil. Para isso iremos utilizar os mesmos critérios do PNUD - IDHM (2017)0-0,499 (muito baixo), 0,500-0,599 (baixo), 0,600-0,699 (médio), 0,700-0,799 (alto) e 0,800-1 (muito alto).


Já para a taxa de homicídios (por 100 mil habitantes), levaremos em consideração os dados do Atlas da Violência (2019) com dados de 2017, com os seguintes intervalos: máximo (>60), muito alto (50-59), alto (49-41), médio (38-30), baixo (29-20) e muito baixo (20-10). 


Nesse sentido, agruparemos as unidades da federação em tipos conforme a associação entre desenvolvimento humano e homicídio, através de uma média aritmética, cujos intervalos possuem os seguintes pesos.


Figura 3. Organização dos dados do IDH e da taxa de homicídios
Fonte: Classificação do IDH (PNUD); Classificação da taxa de homicídio (Autor, 2019)


Dessa forma, quanto maior o "peso" final, melhor será a condição da UF e vice-versa. Em outras palavras, quanto mais próximo da classe A (melhor o desenvolvimento humano e menor a chance de ir à óbito) e quanto mais próximo da classe F (pior a condição de vida 
e maior a chance de ir à óbito).

Em alguns casos, as UFs podem ter o IDH médio, no entanto a taxa de homicídio muito baixa ou baixa favorece a melhor condição de vida.  Grande parte das UFs teve um posicionamento diferenciado em decorrência da taxa de homicídio, já que a maioria possui IDH considerado alto. As classes foram divididas entre A e G, de acordo com a pontuação (Mapa 1).



Mapa 1. Estágio de Desenvolvimento Humano e homicídio (2017)
Fonte dos dados: IPEA e PNUD/ONU (2017)
Elaboração: LUIZ HENRIQUE ALMEIDA GUSMÃO
PROIBIDO A CÓPIA PARCIAL OU TOTAL DESSE MAPA


O mapa acima retrata as unidades da federação do Brasil conforme a qualidade de vida, que aqui ocorreu através da associação entre IDH e Taxa de homicídios para o ano de 2017. 

Os estados de São Paulo e Santa Catarina possuem as melhores condições nesses quesitos, cujo IDH é muito alto e a taxa de homicídio é considerado muito baixa (no panorama do Brasil).

Logo em seguida, nas classes B e C, destacam-se: RS, PR, MS, MG, DF e PI. O Piauí, apesar do IDH médio, possui taxa de homicídio muito baixa. Na classe intermediária (D), destacam-se: RO, MT, TO, RJ, ES e PB. 

Na classe E, destacam-se alguns estados da Amazônia, MA, BA e GO. Já nas classes mais baixas, os estados considerados com os piores índices de desenvolvimento humano com as maiores taxas de homicídio: PE, SE, RN, AL, CE, PA e AC.

Embora seja necessário ler cada classe para compreender todo o contexto, é rápido quando associamos as UFs em cores. É sempre bom lembrar que os mapas devem nos levar a novos questionamentos para pensarmos em novas ideias, buscando gerar conhecimento a respeito daquela temática.

Então, gostou do conteúdo? Você costuma interpretar os seus dados para extrair o máximo de informação ou gerar conhecimento? Compartilhe conosco a sua experiência!