1. Sites para selecionar cores e paletas de cores
domingo, 8 de outubro de 2023
Sites para selecionar cores e paletas de cores para mapas
1. Sites para selecionar cores e paletas de cores
sábado, 25 de dezembro de 2021
Anuários Estatísticos do Brasil (2020-1)
Um Anuário Estatístico é uma publicação com registros de dados sobre algum tema, como educação, turismo, segurança pública, entre outros. Diversos materiais são atualizados anualmente por instituições públicas e privados.
Para pesquisadores em formação (mestrando e doutorandos) e aqueles atuantes na área da ciência e tecnologia, o uso desse tipo de material é indispensável na elaboração e publicação de artigos em periódicos e revistas.
Aqui, iremos compartilhar uma série de anuários estatísticos de 2020/2021 sobre temas variados do Brasil. O nosso objetivo é compilar uma série desses materiais a fim de facilitar o acesso por estudantes e pesquisadores.
domingo, 5 de dezembro de 2021
Indicadores Sociais do Brasil - 2021
Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou o material: "Síntese dos Indicadores Sociais, uma análise das condições de vida da população brasileira, 2021". Já os dados brutos se encontram no link ao lado: Indicadores Sociais (Dados tabulares).
Trata-se de um material incrível com vários indicadores a respeito das condições de vida da população pré e pós-pandemia da Covid-19. Ele está estruturados nos seguintes capítulos:
a) Estrutura econômica e mercado de trabalho
b) Padrão de vida e distribuição de renda
c) Educação
d) Habitação
e) Saúde
Para aqueles pesquisadores e futuros mestrandos e doutorandos com abordagem na área social, é indispensável a leitura do material, já que reflete as atuais condições de vida da população brasileira.
O material utilizado como referência nessa perspectiva era o Censo demográfico de 2010! Calma, o censo ainda está em andamento, porém você poderá se apropriar dos dados e análises da pesquisa publicada.
O nível de detalhamento não é tão extenso. Contudo, é bom utilizar o material como referência na sua argumentação sobre o problema da pesquisa; objetivos específicos; ou justificativas para projetos ou artigos desenvolvidos ao longo de 2020 ou 2021.
Abaixo estão algumas tabelas, cartogramas e gráficos tirados diretamente do material. Todos são de autoria do IBGE, no qual o nosso objetivo é apenas compartilhar, sem querer crédito algum.
Então, é importante pesquisar e analisar os mais recentes indicadores sociais brasileiros para poder usá-los nos seus artigos científicos. Caso você precise espacializar indicadores sociais, entre em contato; tenho certeza que um especialista é a melhor solução para ajudar o desenvolvimento dos seus trabalhos.
sábado, 11 de setembro de 2021
Brasil: Os estados mais e menos populosos (2021)
#Agora nós somos 213 milhões de brasileiros
O IBGE publicou em agosto os dados mais recentes sobre as estimativas da população brasileira para o ano de 2021.
Uma das informações principais é que agora nós somos 213 milhões de brasileiros distribuídos pelos 5.570 municípios das 27 unidades da federação do país.
Mas você se sabe como está distribuída a população brasileira nesse território gigante? Fizemos uma série de mapas para te mostrar onde os brasileiros vivem no Brasil.
# Mapas da distribuição da população brasileira
Na figura 1 nós podemos ver a distribuição da população pelas regiões brasileiras. Percebe-se que a maioria dos brasileiros vive no Sudeste e no Nordeste em comparação ao Sul, Norte e Centro-Oeste.
Figura 1. Brasil: População estimada (2021)
Em ordem, a população das regiões brasileiras registrada em 2021 está da seguinte forma:
1° Sudeste (89,6 milhões)
2° Nordeste (57,6 milhões)
3° Sul (30,4 milhões)
4° Norte (18,9 milhões)
5° Centro-Oeste (16,7 milhões)
Só no Sudeste vive 42% dos brasileiros, seguido por 27% no Nordeste, 14,3% no Sul, 8,9% no Norte e 14,3% no Centro-Oeste.
Mas e os estados? Em ordem, os mais populosos são:
1° São Paulo (46,6 milhões)
2° Minas Gerais (21,4 milhões)
3° Rio de Janeiro (17,4 milhões)
4° Bahia (14,9 milhões)
5° Paraná (11,5 milhões)
6° Rio Grande do Sul (11,4 milhões)
A figura 2 mostra os seis mais populosos. Os três maiores do Brasil permanecem os mesmos: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro; todos do Sudeste. Em seguida vem a Bahia, o Paraná e o Rio Grande do Sul. A maioria deles é litorâneo, exceto Minas Gerais.
Figura 2. Brasil: estados mais populosos (2021)
E os menos populosos do país, quais são? Em ordem, são eles:
27° Roraima (652,7 mil)
26° Amapá (877,6 mil)
25° Acre (906,8 mil)
24° Tocantins (1,6 milhão)
23° Rondônia (1,8 milhão)
22° Sergipe (2,3 milhões)
Na lista acima dar para notar a predominância de estados da Região Norte como os menos populosos, exceto Sergipe, localizado no Nordeste. A maioria deles também faz limite com outros países da América do Sul, com exceção do Sergipe e do Tocantins; e, a maior parte deles não é litorâneo, exceto Amapá e Sergipe. Na figura 3 nós conseguimos vê-los.
Figura 3. Brasil: estados menos populosos (2021)
Ao comparar a figura 2 com a 3, se percebe a distância em milhares de quilômetros entre os estados mais e menos populosos. A diferença entre ambos é exorbitante.
No grupo dos estados menos populosos vive entre 2,3 milhões e 652 mil pessoas, ao passo que no grupo dos maiores reside entre 11,4 e 46,6 milhões de habitantes. Só o Rio Grande do Sul, por exemplo, tem população superior aos seis últimos da lista! o que revela a distribuição desigual no país.
#Conclusões
A população brasileira continua crescendo, apesar do menor ritmo nas últimas décadas.
42 brasileiros a cada 100 vivem na Região Sudeste.
21 brasileiros a cada 100 vivem no estado de São Paulo.
Os estados mais populosos estão situados prinicpalmente na Região Sudeste.
A maioria dos estados mais populosos são litorâneos.
Os estados menos populosos estão localizados sobretudo na Região Norte.
A maioria dos estados menos populosos não são litorâneos.
A distribuição populacional no território brasileiro é muito desigual.
#Referências
IBGE Notícias - População brasileira chega a 213,3 milhões de habitantes, estima IBGE. Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-publica/2021/08/populacao-brasileira-chega-a-213-3-milhoes-de-habitantes-estima-ibge#:~:text=A%20popula%C3%A7%C3%A3o%20brasileira%20chegou%20a,1%C2%BA%20de%20julho%20de%202021.
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
Há florestas na Europa! Quem duvidou disso?
Luiz Henrique Almeida Gusmão
domingo, 26 de janeiro de 2020
Mapas do Coronavírus no mundo
No dia 24/01/2020, o número de casos confirmados na China era de 835 e menos de 6 nos EUA, Japão, Coréia do Sul, Vietnã, Tailândia e Cingapura. Mais de 98% dos casos estavam restritos à Ásia.
No dia seguinte, o número de casos confirmados subiu para 1.372 na China, seguido por menos de 6 casos nos EUA, Canadá, França, Arábia Saudita, Tailândia, Malásia, Cingapura, Vietnã, Japão, Austrália e Malásia.
O coronavírus disseminou-se e afetou um país da Europa, outro da Oceania e mais um das Américas. Na própria Ásia, expandiu-se e alcançou outros países ao sul da China e até a Arábia Saudita.
No dia 31/01, o número de casos chegou a 9.773, dos quais 99% estavam na China (9.686). A Tailândia estava em 2° lugar com 14 casos, seguido por Japão (11) Cingapura (10), Austrália (9) e Malásia (8).
Até o dia 31/01, o coronavírus alcançou novos países: Itália, Índia e Filipinas. Por outro lado, mais de 99% das pessoas com a doença estavam restritas no continente asiático, apesar da preocupação de expansão do vírus pela comunidade internacional.
No dia 05/02, os casos de Coronavírus chegaram a mais de 24.000, cuja maioria dos pacientes e das vítimas estavam na China. Novos países foram registraram no Reino Unido, Espanha, Bélgica, Rússia e Suécia.
Houve crescimento de casos confirmados em vários países, especialmente na China, Cingapura, Tailândia, Japão, entre outros.
No dia 17/02, o número de casos de Coronavírus (COVID 19) alcançou 71.904, dos quais 98% estavam restritos à China, seguido por 77 em Cingapura, 66 no Japão, 35 na Tailândia, 30 na Coréia do Sul, 22 na Malásia, e os demais países tinham menos de 16 vítimas.
Os casos de Covid-19 cresceram em vários países, principalmente naqueles ao Sul da China. Ademais, o número de mortes já alcançou mais de 1.700 e de pessoas curadas igual a 11.396.
Atualmente, o coronavírus alcançou o status de pandemia e não é possível fazer mapas com frequência sobre o número de infectados. No entanto, estamos compartilhando o site com um mapa interativo que é atualizado diariamente.
Até hoje (27/03), são 558 mil infectados, dos quais 127 mil foram recuperados, 25 mil morreram e milhões estão em estado de quarentena.
segunda-feira, 13 de janeiro de 2020
Mapas sobre o vírus HIV no mundo
a) Quais países têm os maiores percentuais de falecimento pelo vírus HIV no mundo? e como está o Brasil?
b) Quais países se destacam com mais novos casos do vírus HIV no mundo e como o Brasil está em relação a eles?
Para responder a primeira pergunta, selecionamos aqueles países cujo mortalidade foi superior a 20%.
Todos os países são do continente africano, com destaque para a porção meridional. Países como Botsuana, África do Sul e Lesoto possuem as maiores mortalidades, acima de 25%.
Ademais, outros países possuem índices elevados como Moçambique, Namíbia e Guiné Equatorial. Já o Brasil teve um percentual muito baixo, cerca de 1,1% (Global Burden of Disease Collaborative Network e Our World in Data, 2017).
No restante do mundo, a maioria dos países possuem taxas modestas, abaixo de 10 mortes por 100 mil habitantes. No entanto, outros lugares possuem taxas maiores, como a Rússia, Bolívia, Paraguai, Guiana, alguns países da América Central e poucos da Ásia.
Já a resposta da segunda pergunta, em termos quantitativos, a África do Sul, Nigéria e Rússia são aqueles com mais novos casos, acima de 138.000. O mapa também destaca outros países africanos, com número de casos entre 27.000 e 99.000.
No mesmo ano, o Brasil registrou aproximadamente 83.000 novos casos, número superior a de países mais populosos como EUA e China.
Ainda segundo o relatório, a maioria dos óbitos se dá em pessoas com idades entre 14 e 49 anos, seguido por aquelas com menos de 5 anos (Global Burden of Disease Collaborative Network e Our World in Data).
Então, o que você achou das figuras acima? Deixe um comentário!
Se você quiser saber mais informações sobre HIV, acesse o site do Our World in Data.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2019
MAGRIT: Aplicação Online de Mapas
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DO MAGRIT? Acho difícil, primeiro porque não se trata de um software, mas de uma plataforma digital de fazer "mapas". Com o uso dele é possível gerar "mapas" simples, na verdade cartogramas ou figuras temáticas.
É uma aplicação muito semelhante ao Software Philcarto, no entanto é um dispositivo online que você pode fazer seus "mapas" e figuras sem realizar o download. Através do Magrit, você consegue importar shapefiles com os dados embutidos na tabela de atributos para confeccionar os seus produtos.
É um dispositivo de Cartografia Temática com os principais métodos: Coroplético, círculos proporcionais, círculos proporcionais com coroplético, isoplético, etc, inclusive anamorfose!
O dispositivo está em inglês, todavia é bastante intuitivo. Não é difícil compreender como funciona a sua interface, assim como carregar os dados para gerar os produtos.
O dispositivo pode ser extensamente usado para o ensino de Cartografia Temática e para produção de figuras temáticas simples. Não espere realizar procedimentos refinados de geoprocessamento ou análises muito complexas, esse não é o objetivo dele!.
Contudo, o objetivo do dispositivo é trabalhar com estatísticas para gerar "mapas" e figuras temáticas. O mais interessante dele é o rápido processamento e a não necessidade de instalação. Se você tem interesse, veja o tutorial aqui: Magrit Tutorial.
Abaixo selecionamos alguns produtos que o Magrit é capaz de produzir.
E aí? o que você achou dessa aplicação online? Já conhecia? Fale a verdade! rsrs. Eu conheci há poucos dias também. Boa sorte na sua aprendizagem e use bastante, já que é gratuito.
domingo, 15 de dezembro de 2019
Mapas Exploratórios: Análise de Dados
Frequentemente muitos profissionais buscam representar dados mapas. As vezes, é necessário que todos os dados estejam presentes no mapa para entendermos o contexto sobre aquele assunto, mas também podemos ver uma simplificação ou síntese deles.
Esse debate está relacionado a duas ideias: "mapas para ler" e "mapas para ver". Embora sempre se veja um mapa, o termo "mapa para ler" significa que você ficará mais tempo lendo todos os códigos e informações do material para poder compreender o significado. Na maioria das vezes há um volume muito grande de dados no produto final.
Esse tipo de mapa é essencial, principalmente para compor relatórios de EIA/RIMA ou zoneamento ambiental por exemplo, todavia muitos profissionais querem expressar com maior fluidez uma mensagem através de um mapa e aí entra o "mapa para ver".
O "mapa para ver" está relacionado a compreensão quase instantânea da mensagem, ou seja, você compreenderá mais rapidamente o significado que o mapa quer passar. Normalmente a quantidade de informações é menor.
Embora simples, dependendo da quantidade de dados que você dispõe, a tarefa de transmitir uma mensagem direta pode parecer difícil. Nesse sentido, não é interessante destacar dezenas de dados em forma de pontos, linhas e polígonos, mas filtrar as informações mais relevantes.
As vezes para alcançar um "mapa para ver" é necessário realizar algum processamento estatístico. Na concepção do geógrafo Eduardo Girardi, o mapa exploratório pode servir para testar hipóteses, ver rupturas, padrões e tendências no espaço (GIRARDI, 2016). Por isso a relevância da simplificação ou generalização da informação a fim de facilitar a comunicação entre o mapa ou a figura com o público.
Os mapas exploratórios requerem processamento para que sejam confeccionados e podem ser enquadrados como "mapas para ver". Abaixo vamos destacar dois exemplos para compreendermos.
Caso 1: Principais áreas turísticas naturais da cidade de Salinópolis, localizado no Pará
Com a posse de uma tabela (Figura 1) que destaca a pontuação de atratividade dos lugares turísticos naturais de Salinópolis, queremos criar uma figura que sintetize as principais áreas.
Elaboração e adaptação: LUIZ HENRIQUE ALMEIDA GUSMÃO
Como o município de Salinópolis é muito grande, selecionamos apenas a parte urbana (Filtro 1). Há 13 pontos turísticos na cidade, porém iremos agregá-los conforme a proximidade geográfica (Filtro 2) e a atratividade turística (Filtro 3) estabelecida pela PARATUR/PA. O resultado vemos na figura abaixo com o fundo do Google Earth.
A figura é bem objetiva, identificando a ilha do Atalaia como a principal área turística natural de Salinópolis, seguida pelo centro da cidade, as Ilhas no Oceano, o Maçarico, o Cuiarana e a Rodovia. Para chegarmos nesse produto, somamos os valores de atratividade de cada ponto turístico (natural) por trecho.
Caso 2: Índice de Desenvolvimento Humano e Taxa de Homicídios por unidade da federação do Brasil
No segundo exemplo, queremos destacar o índice de desenvolvimento humano com a taxa de homicídios por UF do Brasil. Para isso iremos utilizar os mesmos critérios do PNUD - IDHM (2017): 0-0,499 (muito baixo), 0,500-0,599 (baixo), 0,600-0,699 (médio), 0,700-0,799 (alto) e 0,800-1 (muito alto).
Já para a taxa de homicídios (por 100 mil habitantes), levaremos em consideração os dados do Atlas da Violência (2019) com dados de 2017, com os seguintes intervalos: máximo (>60), muito alto (50-59), alto (49-41), médio (38-30), baixo (29-20) e muito baixo (20-10).
Nesse sentido, agruparemos as unidades da federação em tipos conforme a associação entre desenvolvimento humano e homicídio, através de uma média aritmética, cujos intervalos possuem os seguintes pesos.
Dessa forma, quanto maior o "peso" final, melhor será a condição da UF e vice-versa. Em outras palavras, quanto mais próximo da classe A (melhor o desenvolvimento humano e menor a chance de ir à óbito) e quanto mais próximo da classe F (pior a condição de vida e maior a chance de ir à óbito).
Em alguns casos, as UFs podem ter o IDH médio, no entanto a taxa de homicídio muito baixa ou baixa favorece a melhor condição de vida. Grande parte das UFs teve um posicionamento diferenciado em decorrência da taxa de homicídio, já que a maioria possui IDH considerado alto. As classes foram divididas entre A e G, de acordo com a pontuação (Mapa 1).
PROIBIDO A CÓPIA PARCIAL OU TOTAL DESSE MAPA
Logo em seguida, nas classes B e C, destacam-se: RS, PR, MS, MG, DF e PI. O Piauí, apesar do IDH médio, possui taxa de homicídio muito baixa. Na classe intermediária (D), destacam-se: RO, MT, TO, RJ, ES e PB.
Embora seja necessário ler cada classe para compreender todo o contexto, é rápido quando associamos as UFs em cores. É sempre bom lembrar que os mapas devem nos levar a novos questionamentos para pensarmos em novas ideias, buscando gerar conhecimento a respeito daquela temática.
Então, gostou do conteúdo? Você costuma interpretar os seus dados para extrair o máximo de informação ou gerar conhecimento? Compartilhe conosco a sua experiência!